A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) divulgou nota, no final da tarde, defendendo a procuradora da República em Mato Grosso, Vanessa Cristhina Marconi Zago Ribeiro Scarmagnani, das críticas "infundadas" feitas, hoje, pelo deputado estadual José Geraldo Riva (PSD), que foi preso, semana passada, durante a execução da Operação Ararath, a pedido da procuradoria. "A ANPR rechaça qualquer tentativa de intimidação, bem como de afronta à independência, autonomia e isenção de membros do Ministério Público Federal. Na qualidade de representante da classe de procuradores da República, a ANPR esclarece que a investigação e as prisões dela decorrentes são fruto de um trabalho articulado do Ministério Público Federal, através da Procuradoria da República em Mato Grosso e da Procuradoria Geral da República, e da Polícia Federal. Além disso, todas as medidas executadas foram autorizadas judicialmente, inclusive pelo Supremo Tribunal Federal. Causam repulsa, portanto, as hipóteses de suposta conduta suspeita e mentirosa por parte da procuradora da República em questão. Da mesma forma, merece repúdio a afirmação de que o MPF atua com motivações políticas e sob influência de quem quer que seja", rebate o presidente da associação, Alexandre Camanho de Assis.
A entidade manifestou "seu inteiro apoio e confiança ao trabalho técnico e isento dos procuradores da República envolvidos na Operação Ararath. No cumprimento do seu dever constitucional, eles promoveram as medidas legais cabíveis para levar ao conhecimento das autoridades competentes fatos de extrema gravidade. Por essas razões, a ANPR deplora veementemente as afirmações do deputado estadual José Geraldo Riva. A associação reafirma que o Ministério Público Federal, como bem demonstraram o Procurador Geral da República e os Procuradores da República de Mato Grosso, não transigirá no seu dever institucional de defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis", concluiu.
Riva declarou, em entrevista coletiva, que as informações da procuradora "foram maliciosamente distorcidas para me prejudicar. Ela mentiu com alguma intenção. É flagrante que foi uma ação política. Minha família foi exposta de forma covarde, mas a decisão do ministro me conforta", atacou. O ministro Dias Toffoli mandou prender Riva e acatou argumentos da defesa para soltá-lo, na sexta-feira, do presídio da Papuda. O passaporte dele está retido por ordem do Supremo Tribunal Federal e o deputado está proibido de manter contatos com demais investigados na Operação Ararath, dentre eles Eder Moraes, Silval Barbosa e Blairo Maggi.
As informações da procuradora Vanessa Cristina Scarmagnani foram maliciosamente distorcidas para me prejudicar”. Riva insinuou que a atuação de Vanessa foi motivada por inimigos políticos. “Ela mentiu com alguma intenção”, declarou, em entrevista coletiva, na Assembleia.
"É flagrante que foi uma ação política. Minha família foi exposta de forma covarde, mas a decisão do ministro me conforta", atacou. O ministro Dias Toffoli mandou prender Riva e acatou argumentos da defesa para soltá-lo, na sexta-feira, do presídio da Papuda. O passaporte dele está retido por ordem do Supremo Tribunal Federal e o deputado está proibido de manter contatos com demais investigados na Operação Ararath, dentre eles Eder Moraes, Silval Barbosa e Blairo Maggi.
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