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Deputados são acusados de receber verba irregular de Eder Moraes

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As investigações decorrentes do inquérito que apura crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro em Mato Grosso apontam possível envolvimento de deputados estaduais, na época, no esquema. Entre os documentos apreendidos na casa do ex-secretário de Estado, Eder Moraes (PMDB), algumas anotações ainda estão em investigação para apurar a relação de parlamentares que poderiam ter sido beneficiados com repasses dos valores obtidos por meio de empréstimo da Comercial Amazônia de Petróleo junto ao BIC Banco por meio do peemedebista.

As anotações feitas à mão relacionam valores a empresas da construção civil, deputados estaduais da época e às iniciais que poderiam ser do então governador Blairo Maggi (PR). No contexto de que os recursos ilícitos serviriam à alimentação do que era chamado por Eder de “Sistema”, os investigadores supõem a relação com os parlamentares Guilherme Maluf (PSDB), Percival Muniz (PPS), Adalto de Freitas, o Daltinho (SDD) e Gilmar Fabris, além do deputado federal falecido no ano passado, Homero Pereira, do então conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Alencar Soares, das empresas Gemini, de Anildo Lima Barros e Geosolos, de José Mura Junior e, ainda, um indicativo de R$ 500 mil para clubes.

Apesar das suspeitas, o significado integral das anotações ainda é considerado obscuro e deverá ser esclarecido posteriormente, no decorrer das investigações ainda em curso.

Outra tabela apreendida na residência de Eder aponta repasses específicos a Daltinho, por exemplo, no valor de R$ 569 mil e ainda generalizados a “deputados”, num montante de R$ 743,7 mil.

Por meio de nota, Maluf informou que jamais participou de empréstimo junto a Eder ou intermediado por ele ou qualquer banco clandestino e se disse absolutamente tranquilo e à disposição da justiça e da sociedade para esclarecimentos.

Prefeito de Rondonópolis, Percival disse não imaginar a razão pela qual seu nome apareça nas anotações, colocou-se à disposição para esclarecimentos e afirmou que aguardará a conclusão das investigações para saber do que realmente se tratam as anotações.

Já Daltinho declarou que simplesmente não existe qualquer relação de sua parte com o grupo político investigado. Ele lembra que há muito tempo não possui relações com os gestores e, se seu nome foi usado, ocorreu sem seu conhecimento.

Fabris foi procurado pela reportagem, mas até o momento do fechamento, não retornou às ligações.As investigações decorrentes do inquérito que apura crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro em Mato Grosso apontam possível envolvimento de deputados estaduais, na época, no esquema. Entre os documentos apreendidos na casa do ex-secretário de Estado, Eder Moraes (PMDB), algumas anotações ainda estão em investigação para apurar a relação de parlamentares que poderiam ter sido beneficiados com repasses dos valores obtidos por meio de empréstimo da Comercial Amazônia de Petróleo junto ao BIC Banco por meio do peemedebista.

As anotações feitas à mão relacionam valores a empresas da construção civil, deputados estaduais da época e às iniciais que poderiam ser do então governador Blairo Maggi (PR). No contexto de que os recursos ilícitos serviriam à alimentação do que era chamado por Eder de “Sistema”, os investigadores supõem a relação com os parlamentares Guilherme Maluf (PSDB), Percival Muniz (PPS), Adalto de Freitas, o Daltinho (SDD) e Gilmar Fabris, além do deputado federal falecido no ano passado, Homero Pereira, do então conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Alencar Soares, das empresas Gemini, de Anildo Lima Barros e Geosolos, de José Mura Junior e, ainda, um indicativo de R$ 500 mil para clubes.

Apesar das suspeitas, o significado integral das anotações ainda é considerado obscuro e deverá ser esclarecido posteriormente, no decorrer das investigações ainda em curso.

Outra tabela apreendida na residência de Eder aponta repasses específicos a Daltinho, por exemplo, no valor de R$ 569 mil e ainda generalizados a “deputados”, num montante de R$ 743,7 mil.

Por meio de nota, Maluf informou que jamais participou de empréstimo junto a Eder ou intermediado por ele ou qualquer banco clandestino e se disse absolutamente tranquilo e à disposição da justiça e da sociedade para esclarecimentos.

Prefeito de Rondonópolis, Percival disse não imaginar a razão pela qual seu nome apareça nas anotações, colocou-se à disposição para esclarecimentos e afirmou que aguardará a conclusão das investigações para saber do que realmente se tratam as anotações.

Já Daltinho declarou que simplesmente não existe qualquer relação de sua parte com o grupo político investigado. Ele lembra que há muito tempo não possui relações com os gestores e, se seu nome foi usado, ocorreu sem seu conhecimento.

Fabris foi procurado pela reportagem, mas até o momento do fechamento, não retornou às ligações.

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