A Polícia Federal apreendeu, esta manhã, durante a 5ª fase da operação “Ararath”, três sacos cheios de dinheiro. A quantia não revelada pela PF foi apreendida depois de mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro José Dias Toffoli, do Superior Tribunal Federal (STF), sobre um esquema investiga lavagem de dinheiro. Não foi informado em quais residências o dinheiro foi apreendido – houve mais de 70 mandados de busca, apreensão e prisões.
Foram cumpridas buscas nas residências do governador Silval Barbosa (PMDB) e do deputado estadual José Riva (PSD), que foi preso, juntamente com o ex-secretário de Estado de Fazenda, Éder Moraes. Também foram cumpridas buscas no gabinete do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sérgio Ricardo, e do conselheiro aposentado Alencar Soares.
O Ministério Público Estadual também é alvo da operação. Segundo informações, agentes cumpriram buscas na casa de um promotor de Justiça que atura no Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). Além disso, os agentes cumpriram buscas em gabinetes na prefeitura da capital e na casa do prefeito Mauro Mendes (PSB).
A Assembleia Legislativa de Mato Grosso também foi alvo dos agentes. Logo no início da manhã, os policiais foram ao local e começaram as buscas pela presidência onde colocaram um sofá para bloquear a passagem enquanto permaneciam por lá.
Ararath é um nome de um monte na Turquia onde, supostamente, foi encontrada a Arca de Noé. Em Mato Grosso, em 2003, a Polícia Federal fez grande operação que prendeu João Arcanjo Ribeiro (que hoje está em presídio em Campo Grande) acusado de ser o chefe do crime organizado no Estado e a factoring dele trocou cheques da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
(Atualizada às 16:12h)