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Maggi nega reunião e se irrita com pressão para ser candidato

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No vai e vem do jogo político, o PR pode estar prestes a viver sua primeira grande crise. Da Europa, na tarde do sábado, o senador Blairo Maggi (PR) negou ter convocado para realização de reunião ampliada com a cúpula republicana, no seu retorno a Cuiabá, previsto para o dia 27 deste mês. Demonstrando extrema insatisfação com a pressão que vem sofrendo para assumir a disputa ao Palácio Paiaguás, Blairo foi taxativo ao assegurar que não mudou de ideia. Mantém firme a decisão de não liderar a chapa majoritária nas eleições de 2014. As informações sobre o encontro do PR, que teria sido chamado pelo senador com meta de decidir junto com o partido o projeto político, foram confirmadas pelo presidente estadual da agremiação, deputado federal e pré-candidato ao Senado, Wellington Fagundes.

O desencontro de informações dentro da sigla republicana gera mal estar entre os principais líderes. Blairo Maggi está descontente com o a andamento das articulações políticas no Estado, em razão de insistentemente, seu nome ser posto como a melhor opção para vencer o embate eleitoral com o principal candidato da oposição, o senador Pedro Taques (PDT).

O senador republicano frisou, novamente, seu empenho para colaborar com o projeto político da presidente Dilma Rousseff. Blairo Maggi mantém um bom relacionamento com o senador Pedro Taques. Mas as chances de o PR se aproximar do PDT no Estado foram arranhadas, e muito, quando o pedetista assinou a CPI da Petrobras, contrariando a presidente da República.

Maggi negou ainda possíveis conversas com o suplente José Aparecido dos Santos, o Cidinho, que ocupa sua cadeira no Senado, para organizar a reunião ampliada do PR, como aventado por Wellington Fagundes. ‘Não conversei com ele (Wellington) e nem com o Cidinho’, assinalou.

Pessoas próximas ao senador pontuam um campo minado dentro do Partido da República, que está visivelmente dividido entre permanecer na base aliada ou alinhar-se à oposição. É que a ‘ida’ para a oposição, como defendem alguns membros da direção estadual, está em ‘xeque’ porque a função mais almejada pelo PR, a de senatória para Fagundes, foi assegurada ao senador Jayme Campos (DEM). 

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