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Silval se reunirá com Dilma e foco da conversa deve ser eleições

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A convite da presidente Dilma Rousseff (PT), o governador Silval Barbosa (PMDB) participa, nesta manhã, do lançamento do Plano Safra 2014/2015, mas entre um compromisso e outro, o processo político-eleitoral de Mato Grosso será a tônica das conversas. Isso porque o setor do agronegócio, no qual o Estado é um dos principais expoentes brasileiros, tem sido um dos grandes focos da pré-campanha à reeleição da petista.

Na última sexta-feira (16), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller (PMDB), reuniu-se, durante um evento, com o presidente do diretório regional do PP – seu antigo partido – deputado estadual Ezequiel Fonseca e o pré-candidato ao Governo pela sua atual legenda, o ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva (PMDB).

Enquanto no Estado, os progressistas sinalizaram apoio à oposição, encabeçada pelo pré-candidato ao governo, senador Pedro Taques (PDT), a executiva nacional do PP deve realizar ainda nesta semana um ato de apoio a Dilma. Desta forma, o partido deve ser um dos primeiros a se reintegrar à base aliada no Estado com o intuito de cumprir a missão que será transmitida pela presidente às lideranças mato-grossenses durante o encontro de hoje: buscar a unidade dos partidos de sua base.

Apesar de ter encontrado certo respaldo na chapa de Taques, na qual o PP pediu a indicação do candidato a vice-governador, os dois nomes que vem sendo articulados pela sigla, justamente em razão da ligação com o agronegócio -o do presidente da Aprosoja-MT, Carlos Fávaro e do megaempresário Eraí Maggi – não abrem mão de apoiar o projeto de reeleição da petista, o que, no pano de fundo do cenário principal das articulações políticas, se apresenta como uma grande dificuldade para que os progressistas batam o martelo sobre a composição com Taques, que deverá oferecer palanque aos adversário de Dilma, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-governador de Pernambu-co, Eduardo Campos (PSB).

O convite feito por Dilma a Silval acontece num momento estratégico, exatamente uma semana antes do retorno do senador Blairo Maggi (PR) ao país. O republicano poderá participará da próxima reunião da base aliada a fim de tomar uma decisão em conjunto, indicando uma possibilidade de mudança de ideia. Por outro lado, recentemente o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho (PT), deu um puxão de orelha nas lideranças petistas e peemedebistas de Mato Grosso por permitirem que o parlamentar acumulasse tanta hegemonia política.

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