Os vereadores sinopenses se reuniram, esta semana, com a equipe de engenheiros da prefeitura para discutir as alterações solicitadas pela Associação das Empresas Loteadoras de Sinop (Aelos) na lei de parcelamento de solo urbano. O presidente da associação, Antonio Carlos Martins, havia solicitado aos vereadores mudanças na tabela de metragem contida no plano diretor. Conforme Martins, a metragem de profundidade para terrenos de loteamentos populares, não condiz com a lei que trata sobre o parcelamento de solo. Conforme a lei, o terreno deve ter, no mínimo, 300m quadrados, sendo 10 m de frente e 30 m de profundidade, na tabela a área é de 24 metros, no mínimo, de profundidade.
A Aelos defende que se o terreno deve ter, no mínimo, 300 metros quadrados, são 30 metros de profundidade do terreno e "não justifica a tabela com 24 metros. O que queremos é que seja retirada essa metragem da tabela, pois nossa maior preocupação é quanto aos terrenos formam um bico, uma espécie de triângulo, que não vão fechar com a metragem que determina a lei e isso poderá inviabilizar todo o loteamento”, explicou o presidente.
O vice-presidente da câmara, vereador Júlio Dias, informou ao Só Notícias que os engenheiros farão um estudo sobre as reivindicações. “Como vereadores, somos constantemente cobrados pela população sobre os preços altos dos terrenos. Temos que analisar o lado da população também”, declarou. Ele reiterou que a questão exige uma análise ampla porque envolve o crescimento ordenado da cidade. “Essas mudanças exigem reajustes no plano diretor. Temos que fazer de uma forma que não prejudique o crescimento da cidade, nem o trabalho das loteadoras e principalmente a população”, emendou.