O PP mantém as portas abertas para uma possível coligação tanto com a base aliada, que dá sustentação ao governo Silval Barbosa (PMDB), quanto com o grupo de oposição, liderado pelo senador Pedro Taques (PDT). No entanto, se depender de um membro ilustre, o empresário Eraí Maggi, o partido se coligaria com o senador pedetista. É que neste grupo, o empresário acredita que pode ser o candidato a vice-governador de Taques. Pelo menos é esta a vontade que ele demonstra.
Eraí tem bom trânsito por vários grupos políticos e fez parte da comissão que acompanhou a visita da presidente Dilma Rousseff, na quinta-feira (24), a Cuiabá. No entanto, este último fato não deve ajudá-lo muito, já que o senador Taques é um ferrenho crítico da atual gestão do governo federal, mesmo com seu partido em nível nacional fazendo parte do grupo.
No grupo de situação, o problema reside no fato de que há muitos partidos e também com interesse na vaga pretendida. Devido a isso, a disputa ficaria muito mais difícil e sem dizer que ele poderia ser vice de um candidato sem sua total simpatia.
Anteriormente, o presidente regional da legenda, deputado estadual Ezequiel Fonseca, afirmou que o partido é independente e quer escolher a melhor composição. Ele afirmou que a legenda quer ter representatividade na chapa majoritária, ou seja, indicando um nome para uma posição de destaque. Lembrando que a majoritária é composta por governador, vice, senador e dois suplentes.