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Senador de MT diz que produtores estão cansados de promessas não cumpridas

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O senador Pedro Taques (PDT) participou do encerramento da 7ª edição da feira agropecuária “Pareci SuperAgro”, realizada, ontem, em Campo Novo do Parecis. Durante o evento ele defendeu mais investimentos dos governos federal e estadual em infraestrutura logística e disse que o setor produtivo está “cansado de mentiras”.

Além dos senadores de Mato Grosso, Pedro Taques e Jayme Campos (DEM), também participarem da feira os senadores Cristovam Buarque (PDT) e Aécio Neves (PSDB).  Diante de uma plateia formada por cerca de 500 produtores rurais, Taques afirmou que o setor produtivo ajuda muito o país, contribuindo com a balança comercial. No entanto, o retorno por parte do governo federal é tímido. “A classe produtiva no país, e especialmente aqui, está cansada de mentiras e compromissos que não são cumpridos. Mato Grosso ajuda muito o Brasil, mas o Brasil precisa ajudar mais Mato Grosso”.

Aécio Neves afirmou que os temas do agronegócio referentes a logística e infraestrutura são os mesmos de 10 anos atrás e que eles já deveriam ter sido discutidos e enfrentados. “A logística no Brasil continua sendo a mesma, com pouquíssimos avanços”.

Taques discorreu sobre alguns temas significativos para o setor, além da melhoria da infraestrutura logística, como questão indígena, legislação trabalhista rural, regularização fundiária e “apagão” de mão-de-obra qualificada.  “Há dois anos debatemos o código florestal, agora existem outros pontos que são significativos, não só para mato grosso, mas para o Brasil. A legislação trabalhista rural é uma delas e estou trabalhando no Senado pela aprovação de um projeto que garanta regime de trabalho diferenciado no campo, mas sem retrocesso aos direitos trabalhistas”, explicou o senador mato-grossense.

O pedetista também alertou para o chamado apagão de mão-de-obra qualificada. Segundo ele, em cidades como Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Sorriso, Sinop e Primavera do Leste já existem colocações no mercado de trabalho difíceis de serem preenchidas por falta de pessoas qualificadas. “A agricultura no Brasil hoje se faz com tecnologia e é preciso pessoas capacitadas para, por exemplo, operar máquinas que valem milhões. Mas só em Mato Grosso hoje temos 170 mil analfabetos, pessoas com mais de 15 anos que não sabem ler e escrever”. 

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