Vereadores de oposição encaminharam documento ao Ministério Público Estadual contestando a forma como a prefeitura contratou uma empresa carioca, por pouco mais de R$ 2 milhões, para fazer o projeto na nova sede do paço municipal. Eles colocam em discussão a inexigibilidade de licitação. A partir dos argumentos, um inquérito civil pode ser aberto pelo órgão. O documento é assinado por Claudio Santos (DEM) e também Fernando Assunção (PSDB).
Entre os argumentos destacados pelos legisladores, consta que a prefeitura já tem nos seus quadros profissionais do setor, o projeto já possui estudo de anteprojeto desde 2007 e, diante do valor investido, o assunto poderia ter sido discutido em audiência pública e também com segmentos especializados, como a Associação dos Engenheiros do Norte de Mato Grosso (AENOR).
Os parlamentares ainda lembram relatos da falta de remédios em postos de saúde e escolas recém reformadas que acabaram sendo interditadas, parcialmente, como Belo Ramo e Walter Kunze para reparos nos telhados.
Na época da celebrado do contrato com a empresa, o secretário adjunto de Comunicação, José Pedro Serafini, afirmou, ao Só Notícias, que vão ser elaborados de projetos básicos, executivos e gerenciamento das obras, cujos profissionais especializados a prefeitura não dispõe.
Com a nova sede, uma das intenções da prefeitura é economizar com aluguel concentrado grande parte das secretarias no novo prédio. Primeiro seria na região do Centro de Eventos mas, agora, o prefeito Juarez Costa pretende construir a nova prefeitura na "região do aeroporto".