O prefeito de Apiacás, Adalto Zago, vai ao Ministério das Minas e Energia verificar o andamento dos projetos das hidrelétricas de São Simon e Santo Augusto, no rio Juruena e a de foz do Apiacás. “Juntamente com os prefeitos de Paranaíta e Alta Floresta, vamos protocolar vários projetos cobrando o compromisso já assumido em dezembro passado, para minimizar os impactos causados pelas usinas”, disse.
A usina hidrelétrica Foz do Apiacás terá potência instalada total de 230MW e impactará os municípios de Apiacás, Nova Monte Verde e Paranaíta, que terão áreas inundadas. O reservatório a ser criado terá uma área de 89,6km², incluindo as partes dos rios, dos quais cerca de 55,4km² estarão em Apiacás, 33,4km² em Paranaíta e quase 1km² em Nova Monte Verde. O prefeito acredita que a usina trará muitos benefícios para a região, porém juntos virão alguns malefícios de cunho socioambiental que devem ser discutidos com antecedência e ressalta que é necessário comprometimento. O município é o que terá impacto direto com a implantação da UHE Foz do Apiacás.
A energia gerada nessa UHE será incluída no Sistema Interligado Nacional, que atende a todo o território brasileiro. O empreendimento prevê a construção de uma barragem de 51m de altura, com 440m de comprimento, ficando um lado em Apiacás e outro em Paranaíta.
O prazo previsto para a implantação é de 44 meses. As obras envolverão, aproximadamente, 2.150 empregados no pico da construção, estimando-se que parte seja de pessoal especializado mobilizado de fora da região e outra parte, de operários locais.