Apesar de ter adiado o lançamento da pré-campanha do senador Pedro Taques (PDT) ao Governo, justamente no período em que foi deflagrado, mais uma vez, na Justiça Eleitoral, o imbróglio envolvendo a suspeita de fraude na ata de registro de candidatura do pedetista e seus suplentes no pleito de 2010, o coordenador-geral da pré-campanha, prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), não acredita que a situação enfraqueça a empreitada do parlamentar rumo ao Palácio Paiaguás.
“Essa é uma tentativa desesperada dos adversários. Se existe ou não algum problema, certamente a Justiça terá a capacidade de identificar, mas isso não tem a menor liga- ção com o Pedro Taques. Querer misturar uma coisa com a outra é tentar misturar a água com óleo. Algum momento até parece que misturou, mas não tem absolutamente nada”, declarou.
Contudo, o prefeito afirma não ter conhecimento acerca do ocorrido. O impasse se dá na suposta troca da ordem de suplentes, ocorrida após o prazo final para o registro, quando o deputado Zeca Viana (PDT) desistiu da primeira suplência para concorrer à Assembleia. O caso foi parar na Justiça eleitoral e a ata original sumiu.
“Não conheço os detalhes do que aconteceu ali, mas tenho absoluta convic- ção de que isso não tem nenhuma participação do Taques e muito menos o condão de representar algum perigo à sua candi- datura e muito menos ao seu mandato”, completou.