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Jayme critica critério para cobrar pedágio na BR-163 do Nortão ao MS

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Jayme Campos 1 (J. Freitas/Agencia Senado)O senador mato-grossense Jayme Campos (DEM) fez duras criticas, hoje, durante pronunciamento, às cláusulas do contrato de concessão à iniciativa privada de trecho da rodovia BR-163, da divisa de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul até Sinop ( 850 km). O contrato assinado, ontem, pela presidente Dilma Rousseff estabelece que a cobrança de pedágio terá início com apenas 10% das obras e serviços concluídos. Para Jayme, a cobrança mostra que será o usuário da rodovia quem arcará com praticamente todas as melhorias a serem implementadas na BR-163, entre as quais, a duplicação. “A minha indagação é a seguinte: temos a sensação de que a obra vai ser duplicada, vai ser melhorada com os próprios recursos arrecadados pelo pedágio ali cobrado. Pouco ou quase nada vai ser investido pelas empresas concessionárias”, indagou.
 
O senador disse ainda que para este ano estão previstas “apenas pequenas melhorias”, como as operações tapa-buracos. Jayme Campos lembrou que Mato Grosso se destaca no agronegócio do país, e lamentou que o estado sofra com a falta de infraestrutura para o escoamento da produção. “Já somos hoje o maior produtor de soja, temos o maior rebanho bovino do país, um estado em franco desenvolvimento nas suas atividades econômicas, e o governo tem nos renegado, não só o nosso estado, mas essa vasta região do Brasil, que é a Região Centro-Oeste”, disse.
 
Segundo o senador, Mato Grosso vive um momento de crise sem procedência. “Um estado rico, com orçamento de quase R$14 bilhões este ano de 2014, e o dinheiro público não é visto. O dinheiro público, lamentavelmente, está indo para o ralo. Contraiu empréstimos, nos últimos dois anos, de quase R$ 5 bilhões para investimento das obras da Copa do Mundo: estádio, VLT, trincheira, viaduto. E até agora nada de concreto aconteceu”, afirmou o parlamentar.
 
Também no discurso, o senador cobrou “pelo menos” o início das obras da Ferrovia Centro-Oeste (FICO), e a conclusão de trecho da Ferronorte, entre Rondonópolis–Cuiabá. “É um sonho da população cuiabana, da população metropolitana da grande Cuiabá, termos a chegada dos trilhos da ferrovia, que, sem sombra de dúvidas, será a grande redenção dessa região que está se encontra empobrecida por falta de investimento do Poder Público”, cobrou.

Segundo o parlamentar, a ferrovia é importante “na medida em que barateia o transporte” da produção de grãos. “Mato Grosso hoje paga caro, pelo transporte, lamentavelmente. Ainda conseguimos ser competitivos, graças à competência dos nossos produtores que, acima de tudo, fazem uma agricultura tecnificada; uma agricultura sustentável, que nos permitem ainda ser competitivos não só no mercado nacional, como também no mercado internacional”, afirmou.

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