O prefeito Mauro Mendes (PSB), presidente estadual do PSB, disse que saiu do encontro com 6 deputados do PR, ontem no início da noite, com a informação que o Partido da República "não fechou nenhum acordo com o outro grupo político, até porque o outro grupo nem projeto tem (referindo-se ao PMDB e PT). Encontrei um partido unido, com uma visão muito clara do momento político de Mato Grosso passa e muito disposto de aproximar o diálogo com grupo hoje está representado por Taques", disse Mauro. O PR quer a vaga de candidato ao Senado para Welington Fagundes e se coligar na proporcional (chapa para deputados).
A articulação passará a ser debatida entre os líderes do PDT, PSB, PSDB, DEM, PTB. O próximo passo é aproximar os republicanos de Taques para apoiá-lo. Para Mendes, o fato de o PR permanecer aberto ao diálogo mantém abertas as chances de composição. Oos republicanos colocaram o nome do deputado federal Welington Fagundes (PR) como um possível candidato ao Senado. "Além de outras opções de coligações para compor a chapa proporcionais", disse Mauro, sem dar mais detalhes
Ao final do encontro, ele ressaltou que uma nova reunião do grupo de apoio a Taques será realizada e que espera a presença do PR e, talvez, do PP. "Por indicação de Pedro Taques e dos líderes do grupo, nós iremos conversar com o PP. Nós não temos restrição nenhuma, e diálogo político é democrático", concluiu.
Por outro lado, o PT tem se mobilizado para construir candidatura própria ao governo. Ontem, em Brasília, o médico Ludio Cabrail, que disputou a prefeitura de Cuiabá, conseguiu conversar, rapidamente, com a presidente Dilma Rousseff. Estava acompanhado dos deputados Saguas Moraes e Valtenir Pereira. Lúdio também esteve com o vice-presidente Michel Temer, acompanhado do deputado Carlos Bezerra, debatendo a formação de coligação entre PT e PMDB.
Não foi informado se Dilma deu sinal verde para Lúdio encabeçar candidatura ao governo. A presidente – e Lula- tem discutido o processo eleitoral com certa frequência com o senador Blairo Maggi (PR), que lidera as pesquisas de intenções de votos e tem sido aliado de primeira hora do governo petista.