O governador Silval Barbosa (PMDB) comunicou à presidente Dilma Rousseff (PT) que irá permanecer até o final do mandato e auxiliar no processo eleitoral pela reeleição dela e pela eleição de seu sucessor dentro do arco de alianças que por enquanto reúne 9 partidos aliados (PMDB, PT, PR, PSD, PP, PROS, PCdoB, PSC e PRB).
“Foi uma conversa franca onde foram pesados os prós e os contras e principalmente as minhas obrigações assumidas com o povo e com Mato Grosso nas eleições de 2010”, disse o chefe do Executivo mato-grossense sobre conversa reservada com a presidente depois da assinatura do contrato de concessão de 851 km da BR-163 entre a divisa de Mato Grosso.
A decisão de Silval Barbosa, que já havia sido antecipada por A Gazeta, no entanto, não demoveu o PSD de manter a candidatura do vice- governador, Chico Daltro e que foi aprovada em encontro realizado no mês de fevereiro. À época os principais líderes pessedistas, principalmente o ex-prefeito de São Paulo e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, frisaram que a postulação do partido independia da decisão do gover- nador Silval Barbosa, em que pese ambos serem aliados.
Para Silval Barbosa, o mais importante neste momento é resgatar os compromissos assumidos por todos que disputaram as eleições de 2010 e não apenas por ele, sendo que para isto é primordial que permaneça como governador do Estado até o final deste ano. Segundo Silval, foi reafirmado à presidente Dilma que a Copa do Mundo e as exigências da Matriz de Responsabilidade assinada com a Fifa e com a CBF estarão prontas no mês de maio.
A Copa do Mundo acontece entre os dias 12 de junho até 13 de julho, portanto, se o governador Silval Barbosa fosse candidato nas eleições deste ano, teria que deixar o Governo do Estado até 5 de abril e não mais poderia participar das inaugurações e do Mundial como Chefe de Estado.
O anuncio oficial do governador acontece depois de amanhã em coletiva de imprensa a ser agendada.