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Investigado pela PF, Eder Moraes não consegue reaver objetos apreendidos

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Eder Moraes 10 (Edson Rodrigues)O juiz da 5ª Vara da Justiça Federal em Mato Grosso, Jeferson Schneider, negou o pedido do ex-secretário Eder Moraes para reaver os bens, entre computadores, documentos e cheques apreendidos pela Polícia Federal, na quarta-feira (19), na quarta etapa da Operação Ararath. No mesmo dia que os agentes cumpriram um dos 24 mandados de busca e apreensão em sua casa, no Residencial Florais do Lago, Moraes recorreu à Justiça Federal com o pedido para ter de volta os objetos apreendidos.

O magistrado indeferiu o pedido, hoje, e determinou que o Ministério Público Federal (MPF) tome ciência da decisão. Vale lembrar que outros dois investigados na mesma operação, o juiz federal Julier Sebastião da Silva e o empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior, popularmente conhecido como Júnior Mendonça, conseguiram decisão favorável para reaverem os bens apreendidos pela PF.

No dia em que sua casa foi vasculhada pelos agentes da PF, Eder afirmou ao chegar na Superintendência da Polícia Federal, em Cuiabá, que era alvo de investigações porque ocupou importantes cargos no governo estadual, e não por sua pessoa. Ele já foi secretário de Fazenda, titular da extinta Agecopa, hoje Secopa e representante institucional do governo de Mato Grosso, em Brasília.

No caso do juiz Julier, a vitória para reaver os bens foi conseguida no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, onde o desembargador federal, Luciano Tolentino, relator da investigação criminal determinou que a Polícia Federal promovesse a restituição de todos os documentos, veículo e mídias apreendidas tanto na residência do magistrado como na 1ª Vara Cível Federal, onde é titular. Já o empresário Júnior Mendonça obteve uma decisão na Justiça Federal proferida pelo próprio juiz Jeferson Schneider.

Operação – a Operação Ararath foi deflagrada em etapas para investigar acusados de envolvimento num esquema de lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financeiro nacional. Os trabalhos da operação foram iniciados em 12 de novembro do ano passado, quando 11 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. O principal alvo à época era o empresário Júnior Mendonça. No final do mesmo mês, outros 7 mandados foram cumpridos, entre eles contra o então presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT), Giancarlo Castrillon e o juiz Julier Sebastião da Silva.

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