Enquanto PT e PMDB, partidos estruturantes da base aliada ao governo Silval Barbosa (PMDB) definiram o fim do mês de março como prazo final para a definição das candidaturas majoritárias, o PR, que conversa tanto com o grupo de situação, com o de oposição, cuja coligação deve ser encabeçada pela candidatura do senador Pedro Taques (PDT) ao Palácio Paiaguás, garante que não se submeterá a pressões partidárias.
Presidente do diretório regional do PR, deputado federal Wellington Fagundes (PR), afirmou que o único prazo com o qual o partido trabalha é o estabelecido pela Justiça Eleitoral. No entanto, reconhece que as definições devem, se estabelecer a partir de 5 de abril, quando aqueles que ocupam cargos no Executivo devem deixá-los caso decidam disputar o pleito.
Isso porque, somente depois desta data, haverá uma definição certeira sobre o posicionamento do governador Silval Barbosa (PMDB) em relação às eleições. Apesar de dar sinais de que não abandonará seu mandato para concorrer ao Senado, como foi especulado, seu nome já é cogitado para disputar uma cadeira na Câmara Federal.
É também a partir desta data que deve ser definido o futuro do vice-governador Chico Daltro (PSD) que, na semana passada, teve seu nome lançado para a disputa majoritária em ato com o presidente da executiva nacional de seu partido, o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
Apesar da indefinição dos republicanos, que também não descartam uma candidatura majoritária, os partidos da base aliada dão como certa a participação do PR na aliança governista.