Após dois encontros com a presidente Dilma Rousseff (PT), o ex-vereador e pré-candidato ao governo de Mato Grosso, Lúdio Cabral (PT), afirma que a definição da executiva nacional de seu partido será por um palanque único para a petista, no qual somente o candidato da sigla deva estar em seu palanque e vice-versa. Contudo, ainda não há definição se ele será o nome escolhido em Mato Grosso.
Presidente do diretório estadual do PT, William Sampaio, declarou que já existe uma definição, afinada com a executiva nacional, de que o partido tenha candidatura própria ao governo, mas pondera que a resolução assinada pela sigla também leva em consideração uma possível filiação e candidatura do juiz federal Julier Sebastião.
Em que pese a executiva nacional do partido defender a reeleição da petista, o senador Pedro Taques (PDT) adotou um perfil independente, entretanto vem amarrando alianças para garantir palanque aos presidenciáveis que disputarão contra Dilma, como o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o governador do Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).
O prazo para definir alianças é até fim do mês que vem. É dentro desta mesma perspectiva que o presidente do diretório estadual do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, espera amarrar as composições em torno da coligação que terá seu partido e os petistas possivelmente unidos a outras sete legendas com a possibilidade de reunirem até 15 no arco que disputará o Palácio Paiaguás.