O ex-presidente da câmara, vereador João Emanuel (PSD), foi notificado, durante a sessão de hoje, sobre as investigações relativas à Comissão de Ética e Decoro Parlamentar. Ele terá cinco sessões ordinárias para formular sua defesa. No momento da notificação, feita na Casa, a comissão entregou cópias de toda a documentação que resultou na Operação Aprendiz, desencadeada pelo Gaeco, em novembro, a João Emanuel.
O presidente da comissão, vereador Toninho de Souza (PSD), reafirmou o compromisso de todos os membros da comissão em trabalhar de forma totalmente transparente no caso da investigação. De acordo com o parlamentar, a condução do trabalho até o seu término será norteado pelo caráter de cada vereador envolvido no processo investigatório. "A sociedade pode ficar tranquila que daremos um parecer coberto de imparcialidade e com todos os direitos de defesa que o João Emanuel possui. Terá total transparência", disse por meio da assessoria.
Souza aproveitou para ressaltar que todo o trabalho, que regimentalmente, pode durar até 90 dias, será posteriormente entregue à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Além disso, prossegue o parlamentar, em caso de cassação, os 25 vereadores vão votar em público. Isto é, a votação será aberta. "A população saberá como cada vereador irá votar. Não temos nada a esconder".