A presidente Dilma Rousseff vai, na próxima 3ª feira, a Lucas do Rio Verde, fazer o lançamento nacional da colheita de soja, que deve ser ultrapassar 90 milhões de toneladas. A confirmação acaba de ser feita, ao Só Notícias, pelo secretário nacional de Política Agrícola, Neri Geller, que é de Lucas. Mato Grosso deve colher cerca de 29 milhões de toneladas, figurando entre os principais produtores nacionais e um dos maiores exportadores de grãos para inúmeros países.
A solenidade será no centro de pesquisas da Fundação Rio Verde. O ministro da Agricultura, Antonio Andrade, e Geller, farão parte da comitiva presidencial. Será a primeira vez que Lucas do Rio Verde recebe um presidente da República. A presidente vai conversar também com presidentes de entidades que representam o setor produtivo sobre crédito, logística, armazenamento e soluções a curto prazo para que os produtores possam ser mais competitivos no mercado externo.
No segmento de logística, Lucas do Rio Verde também terá um terminal de grãos da Ferrovia Centro-Oeste que o governo federal autorizou construir, com previsão de conclusão para 2016, ligando Goiás ao Mato Grosso e Rondônia. Foi autorizada no final de 2013 a concessão para a iniciativa privada para duplicação de trechos e melhorias da BR-163 da divisa com Mato Grosso do Sul e indo até Sinop. Semana passada, Dilma autorizou a concessão do trecho de Sinop até Miritituba – o asfaltamento continua sendo feito da divisa até Santarém (cerca de mil kilômetros) mas ainda há cerca de 30% não pavimentados.
A visita de Dilma a Lucas está sendo articulada desde o mês passado pelo ministro Antonio Andrade, pelo secretário Neri Geller e a ex-ministra da Casa Civil, Gleisi Hofmmann (que deixou o cargo na segunda-feira. Gleisi, inclusive, esteve em Sinop, ano passado, em solenidade na Embrapa.
Dilma deve disputar a reeleição e visitará uma das regiões mais produtivas do país onde esteve, há poucos meses, um dos seus prováveis adversários na disputa pela presidência, o senador tucano Aécio Neves( MG). Em Sorriso, capital nacional do agronegócio, Aecio se reuniu com produtores e ouviu as principais carências do setor produtivo: rodovias melhores, portos com estrutura maiores, construção e implantação de hidrovias, desoneração tributária e melhores soluções de armazenagem.
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