Depois da conversa preliminar entre o presidente do diretório estadual do PR, deputado federal Wellington Fagundes; o secretário-geral do partido, deputado estadual Emanuel Pinheiro e o senador Blairo Maggi, a sigla convocou para a primeira quinzena de fevereiro uma reunião partidária para discutir os rumos nas eleições estaduais junto às principais lideranças. Considerado uma das peças chaves para a composição do cenário eleitoral, Maggi mais uma vez refutou a possibilidade de disputar a sucessão do governador Silval Barbosa (PMDB). Sem muitos avanços nas definições, o parlamentar pediu aos colegas que aguardassem sua conversa com o peemedebista e com a presidente Dilma Rousseff (PT), prevista para os próximos dias.
Apesar do senador ter saído da rodada de conversa com os republicanos direto para o Palácio Paiaguás, as lideranças da sigla preferem aguardar o novo posicionamento. Enquanto isso, o PR não abre mão de dialogar tanto com partidos da base aliada a Silval quanto com o grupo de oposição, no projeto de candidatura ao Governo encabeçado pelo senador Pedro Taques (PDT). Contudo, o secretário-geral esclarece que o objetivo do PR, neste momento, é fortalecer as duas candidaturas majoritárias aprovadas em agosto do ano passado, quando foram o indicados os nomes do ex-prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá, para o Executivo e de Fagundes para o Senado. Mesmo diante das conversas com grupos que já parecem ter nome para encabeçar uma chapa majoritária, Pinheiro avisa que o projeto de candidatura própria do PR não está descartado.
Ainda, de acordo com ele, neste caso, apenas o nome de Tonhá é cogitado. Ele esclarece que a possibilidade do suplente de senador Cidinho Santos (PR) concorrer nunca passou de especulação e, sequer, chegou a ser discutida. Apesar dos nomes colocados na majoritária e da garantia de que a intensificação de ambas as candidaturas são os principais objetivos do PR, o partido vem dando sinais de que a prioridade é a disputa ao Senado.