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Disputa pela mesa diretora da Assembleia pode dividir partido em MT

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Prevista somente para agosto de 2016, mas já debatida entre os deputados estaduais, a eleição para a escolha da próxima Mesa Diretora da Assembleia Legislativa pode, mais uma vez, promover um racha no PR. A exemplo do ocorrido no início deste ano, os protagonistas da disputa dentro do partido devem ser os deputados Emanuel Pinheiro e Mauro Savi.

Ao passo em que já se fala em um grupo de aproximadamente dez parlamentares que apoiaria a eleição de Emanuel ao cargo de presidente, Savi sustenta ainda não ter conversado com o correligionário sobre o assunto e antecipa seu desejo de também entrar na disputa pelo comando da Casa. Ele avalia, no entanto, ainda ser cedo para tocar no assunto. “Eu não vejo grupo de Emanuel Pinheiro. Não vejo grupo de qualquer outro deputado. Acho que está cedo para falar nisso e, até agora, quero saber quem são os dez que estão com o Emanuel, porque eu sou do partido dele e, até agora, não conversamos sobre Mesa”.

Para o republicano, que foi primeiro-secretário na gestão que antecedeu a do atual presidente, Guilherme Maluf (PSDB), nenhum parlamentar já pode ser considerado um candidato, apesar de os nomes de Emanuel e do hoje vice-presidente, Eduardo Botelho (PSB), serem apontados como tal por outros membros do Legislativo. “Hoje não tem nenhum candidato na Casa a presidente. Todos trabalham para isso, tem várias pessoas que querem, mas ninguém tem assegurado dez votos na Casa. Eu desafio qualquer um deles a provar que tem”, afirma, pontuando contar com o apoio de um pequeno grupo, de cerca de cinco parlamentares, para sua possível candidatura.

Quanto à chance de disputar a presidência contra o correligionário, Savi afirma estar tranquilo, lembrando o episódio da eleição realizada no início deste ano e da qual saiu vencedora a chapa encabeçada por Maluf. “Na outra também disputei, ele (Emanuel) se lançou e eu respeitei a situação”.

Na ocasião, as candidaturas dos republicanos acabaram não se concretizando. Emanuel não conseguiu o número suficiente de deputados para montar uma chapa. Já Savi acabou não se lançando e votando na chapa de Maluf a pedido do deputado estadual Zeca Viana (PDT), que articulava uma candidatura que reunisse, tanto os deputados da oposição, quantos os da situação.

A falta de respaldo por parte dos deputados de seu próprio partido, no entanto, fez Savi considerar deixar o PR. Isso porque, além de Emanuel, Ondanir Bortolini, o Nininho, e Wagner Ramos – hoje, respectivamente, primeiro e segundo secretários – também não apoiaram sua empreitada para compor a chapa de Maluf.

Na época, Savi considerava ingressar no PL, legenda que acabou não sendo criada. Diante da ausência de uma janela para trocar de partido sem o risco de perder o mandato, o deputado optou por permanecer no PR.

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