O presidente da Câmara de Sorriso, vereador Fábio Gavasso (PPS), em entrevista ao Só Notícias, avaliou como bem realizado o trabalho dos parlamentares municipais e termina o ano com a sensação do dever cumprido. Gavasso assumiu o comando do Poder Legislativo em janeiro. “Foi um ano bom, fizemos muitas proposituras e muitos projetos. Foram 30% a mais do que em 2014. Então foi um ano bem trabalhado”.
Ele aponta que mesmo com os investimentos necessários realizados, este ano, a câmara conseguiu economizar recursos, que serão devolvidos para a prefeitura. “Vamos devolver ao município cerca de R$ 900 mil. No ano que vem, vamos devolver bem mais. Este ano fizemos muitos investimentos como as dez edições do ‘Câmara nos Bairros’, compramos dois veículos novos e trocamos muitos suprimentos. Fizemos o que tinha que fazer. Nos preocupamos porque 2016 é um ano político, então resolvemos fazer tudo este ano e deixar coisas menores para o ano que vem”.
Sobre 2016 ser ano de eleições municipais, o presidente afirma que espera maior dificuldade à frente da mesa diretora. “É um ano bem mais difícil. Podemos trabalhar somente seis meses e o restante do ano é político. Por isso, é necessário tomar muito cuidado com projetos e votações. Entre os desafios, temos projetos com ao AGER, que é a agência reguladora de serviços, que estamos estudando muito bem. Temos o plano de saneamento da cidade, que é um desafio também, são mais de mil páginas e a própria campanha já é um desafio”.
Em relação a candidatura no próximo ano, Gavasso ainda não se decidiu. Porém, não descartou concorrer a prefeito ou vice. Segundo ele, o povo é quem vai decidir em que cargo ele irá se candidatar. “Temos ainda uma conversa para prefeito, para vice também, para reeleição de vereador, mas tem tempo ainda. Na verdade quem escolhe não somos nós, mas sim a população. Temos que ver as pesquisas. Eu tenho uma vontade de ser prefeito ou vice, essa é minha vontade, mas quem resolve é o povo. Mais para frente vamos ver como fica, nada está descartado”.
Sobre a atual situação do país, o parlamentar se posiciona de forma direta. Sem titubear, ele garante ser a favor do fim da era Dilma na Presidência da República. “Sou totalmente a favor do impeachment. Eu tenho uma linha e ela é ser antirroubo, anticorrupção e desde que entrei na campanha eu segui isso e vou continuar seguindo. E o que eu vi foi esse governo indo por água abaixo, levando o Brasil por água abaixo e esse impeachment demorou já pra acontecer”.