PUBLICIDADE

Crise deve durar enquanto Dilma não “cair”, avalia Fávaro

PUBLICIDADE

Para o vice-governador, Carlos Fávaro, a crise no Brasil deve durar enquanto a presidente Dilma Rousseff (PT) permanecer no cargo. Pró-impeachment, ele avaliou, ao Só Notícias, que o governo não tem mais credibilidade e que uma nova política é necessária para fazer o país retomar o crescimento da economia. “O impacto (da saída de Dilma) não é só para Mato Grosso, mas sim para o Brasil. O governo não tem sustentabilidade. O tempo que este governo se ‘arrastar’, será o tempo de crise no país”, afirmou.

Fávaro também ressaltou que o Congresso Nacional pode não ter forças para aprovar o impeachment de Dilma, caso a população não se manifeste. “É um governo de mentira e os brasileiros precisam tomar uma posição. Tenho certeza que a força do povo pode fazer acontecer. Se os brasileiros forem para as ruas, (a queda) será inevitável”, destacou.

Conforme Só Notícias já informou, o processo de impeachment contra Dilma está parado por decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na última quarta-feira (9), ele suspendeu a tramitação do pedido de impeachment de Dilma até quarta-feira (16), quando a Corte deve julgar, a pedido do PCdoB, partido da base aliada do governo, a validade da Lei 1.079/50, que define as regras do procedimento de impeachment.

Fachin acrescentou que vai propor aos demais ministros o rito que deverá ser seguido pelo Congresso para dar continuidade à tramitação do pedido de impedimento da presidenta. O ministro também admitiu o PT, o PSDB e o DEM no processo. Desta forma, esses partidos também poderão se manifestar sobre a legalidade da norma. 

Na sexta-feira (11), o magistrado ainda negou pedido do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para que o processo voltasse a tramitar. Na decisão, Fachin explicou que a suspensão de sua liminar é desnecessária, pois o plenário vai julgar se referenda a decisão esta semana. 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE