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Partido ensaia lançar candidatura à Prefeitura de Cuiabá

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Aliado da gestão Mauro Mendes (PSB), inclusive com a indicação do vice da chapa que se sagrou vencedora da disputa pela Prefeitura de Cuiabá em 2012, o Partido da República (PR) avalia lançar candidatura própria no próximo ano. As articulações estão sob o presidente estadual da legenda, senador Wellington Fagundes, e o deputado federal Valtenir Pereira, que, meses atrás, ensaiou sua filiação à sigla, mas acabou optando pelo PMB.

Na cúpula do PR, uma das vozes que ainda soa em defesa à manutenção da aliança com Mendes é a do deputado estadual Emanuel Pinheiro, secretário-geral do partido em Mato Grosso. Ele próprio, no entanto, já condiciona sua atuação em prol da possível reeleição do socialista à postura que o prefeito adotará frente ao impasse quanto à conclusão das obras do veículo leve sobre trilhos (VLT).

“Eu ainda não conversei com o Mauro. Sinto que ele está um pouco refratário ao VLT. (…) Mas como coordenador da frente parlamentar em prol da conclusão do VLT, não pega bem eu subir no palanque de um candidato que diz que o VLT não é a melhor opção para Cuiabá. Não vai ser bom, nem para mim, nem para essa candidatura”, pontua o republicano, ressaltando estar convicto de que não apoiará nenhum postulante à prefeitura de Cuiabá ou Várzea Grande, ainda que do PR, que se posicione contra a conclusão das obras.

Destacando que ainda conversará com Mendes a respeito do assunto, o deputado pontuou ter visto com certa ressalva a apresentação, por parte da prefeitura ao governo do Estado, de um projeto de revitalização da Avenida Historiador Rubens de Mendonça, conhecida como Avenida do CPA (por onde há previsão de passar um dos eixos do VLT), avaliado em aproximadamente R$ 15 milhões.

A proposta foi apresentada por Mendes ao governador Pedro Taques (PSDB) no início do mês. De acordo com o prefeito, o objetivo é melhorar as condições de drenagem, calçadas, sinalização e asfalto, bem como o canteiro central da via. Mendes sustenta que o projeto vai respeitar o que foi inicialmente previsto para o VLT. Emanuel, no entanto, avalia que iniciativas como esta podem colaborar para inviabilizar a implantação do modal futuramente. “Vai investir R$ 15 milhões e depois desfazer tudo de novo?”.

Outra preocupação do deputado é quanto à licitação do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande. Para ele, o certame não pode ser feito sem considerar o VLT em funcionamento, já que teria que incluir as linhas que ligam as duas cidades, ou seja, que percorrem o mesmo trajeto que o novo modal fará. “São ações políticas que podem atrapalhar e muito a implantação”.

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