Rompido com a atual gestão, o vice-reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), professor João Carlos de Souza Maia, lançou sua candidatura à reitoria da instituição para os próximos quatro anos. Ele deve montar sua chapa a partir do próximo dia 14, quando devem ser abertas as inscrições para o pleito, mas já trabalha na apresentação de suas propostas à comunidade acadêmica.
De acordo com o vice-reitor, em linhas gerais, sua principal proposta é resgatar a importância da UFMT para o desenvolvimento do Estado e da região. “Para fazer isso, é necessário que a gente tenha as forças políticas voltadas para as necessidades da sociedade mato-grossense”.
Segundo Maia, isso deve ser construído por meio do investimento em qualidade, tanto no ensino de graduação e pós-graduação, como na pesquisa e extensão de forma ágil e objetiva.
Para os próximos anos, alguns dos principais desafios continuam sendo o enfrentamento às greves e falta de recursos, além da autonomia do campus de Rondonópolis, que deverá se transformar em Universidade Federal do Cerrado (UFCer).
“Apesar de legítimas, as greves são extremamente prejudiciais ao trabalho que a sociedade precisa. Nosso papel é articular junto com esses sindicatos de que nós temos que reivindicar juntamente com a sociedade para que ela não seja o principal alvo”, avaliou, lembrando o exemplo de que algumas universidades optaram por entrar em greve somente após o encerramento do semestre.
Quanto à captação de recursos, ele propõe parcerias. “Eu, como reitor, tenho que sair da cadeira e ir atrás de parcerias privadas, dizer que temos oportunidade de ajudar”.