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Assembleia ultrapassa em 32% limite de gastos com pessoal; governo e TCE também

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A Assembleia Legislativa gastou R$ 254 milhões em oito meses, extrapolando o limite com pessoal em R$ 62 milhões, considerando o valor previsto de R$ 192 milhões. A informação foi divulgada, esta manhã, no parlamento pelo secretário de Estado de Fazenda, Paulo Brustolin, durante a apresentação das Metas Fiscais do segundo quadrimestre deste ano.

O vice-presidente da Assembleia, deputado Ondanir Bortolini, o “Nininho” (PR) contestou os dados e apontou equívocos nos números. Segundo o parlamentar, a soma não incluiu os gastos com decisões judiciais, rescisões trabalhistas e servidores inativos nos cálculos.

"Iremos sentar com o secretário para esclarecer esses números. Caso contrário haverá demissões e outros cortes pra reduzir gastos. Mas não creio que tenhamos extrapolado o limite por que esta Casa está economizando e cortando despesas desde o início do ano".

Conforme as informações de cumprimentos das Metas Fiscais, a Assembleia extrapolou em 32% o limite de Responsabilidade Fiscal. Nininho questionou. "Estamos dentro da margem entre 51% a 54%. Restaram ainda 2% ou 3% para atingir o limite".

Brustolin, ao ser questionado sobre as ponderações da Assembleia, adiantou que nos próximos dias técnicos do parlamento e da Fazenda irão cruzar informações para saber se existe equívoco.

Nininho alegou que a Casa reduziu quadro de funcionários e demais despesas. "Quero fazer uma defesa em nome desta gestão que está cuidando com responsabilidade do orçamento e a prova disso é que devolvemos dinheiro para o Executivo no valor de R$ 20 milhões e ainda estão previstas mais devoluções que chegará em R$ 100 milhões", disse Nininho, que aproveitou o momento para criticar o governo do Estado quanto a morosidade em licitar as compras das ambulâncias com os recursos devolvidos do parlamento.

Outros poderes que estouraram o limite com folha de pagamento foi o próprio Executivo em R$ 5.557,2 bilhões, sendo que o previsto era R$ 5.318,2 bilhões e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) que gastou R$ 166,5 milhões, enquanto a previsão era de até 133,5 milhões.

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