PUBLICIDADE

Taques apresenta para senadores e deputados criação do bloco de Estados do Centro-Oeste

PUBLICIDADE

O governador Pedro Taques apresentou, há pouco, em Brasília, o Consórcio Brasil Central ao Senado Federal, durante audiência da Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) da Casa. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Goiás, Tocantins e Distrito Federal passam a atuar em conjunto em projetos estratégicos para o desenvolvimento desses estados.

Taques afirmou que o primeiro desafio já foi superado com a união dos Estados para a criação do bloco. Garante que o próximo passo é cobrar da União o que é direito das unidades federativas. “O desafio é a união desse bloco e também vamos cobrar da União o que ela deve aos estados do Brasil Central. Nós não podemos competir entre estados que fazem parte desta pessoa jurídica”, disse.

O governador explica que consórcio interestadual Brasil Central terá atuação em conjunto para garantir mais educação, saúde, logística para que os produtos desses estados cheguem ao mercado internacional com preços mais competitivos. “Também vamos articular estratégia para que possamos desenvolver essa região que é vontade da Constituição e desses estados”, comentou.

Pedro Taques destacou que todos os estados alocaram recursos para a abertura administrativa do consórcio, presidido pelo governador de Goiás, Marconi Perillo. “Neste primeiro momento, cada estado está aportando R$ 1,9 milhão para a manutenção do consórcio. Aqui nós teremos uma sede, no prédio do Banco Regional de Brasília. Nesta sede teremos servidores dos estados, não é um cabide de emprego, com os recursos nós conseguiremos contratar técnicos que levem conhecimento onde queremos desenvolver”, afirmou.

O chefe do Executivo frisou que a criação do consórcio ajuda a corrigir o problema do federalismo brasileiro, onde a União é muito maior que os estados e não há uma paridade. Taques afirma que atuando em conjunto os estados conseguem uma força maior para combater isso. “Nós estamos fazendo história, não falaremos mais sozinho, mas em conjunto”, declarou.

O mato-grossense citou dois exemplos em que a União trava o desenvolvimentos dos estados. Primeiro por conta do superávit primário, que impede os governos de solicitar novos empréstimos no exterior e a outra questão está nos altos juros pagos à União. “Parece que estamos pagando uma operadora de cartão de crédito”, comparou.

O presidente do consórcio, governador Marconi Perillo, afirmou que a base política é muito forte, uma vez que o bloco conta com 18 senadores, 57 deputados federais. Também fez um apelo aos senadores presentes à comissão para que ajudem na capitalização da agência de fomento formada pelo consórcio dos estados.

O ex-ministro da secretaria de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, um dos apoiadores do movimento, destacou que o consórcio se apresenta como a reinvenção do federalismo brasileiro. “É na política regional que a estratégia nacional toca o chão da realidade”, avaliou.

Também participaram da reunião os governadores Reinaldo Azambuja (MS); Marcelo Miranda (TO); Rodrigo Rollemberg (DF) e Confúcio Moura (RO).

A reunião foi acompanhada pelos senadores Wellington Fagundes e Blairo Maggi e os deputados federais Nilson Leitão e Ezequiel Fonseca, os secretários mato-grossenses Marco Marrafon, de Planejamento, de Assuntos Estratégicos, Gustavo Oliveira e de Comunicação, Jean Campos.

A informação é do Gabinete de Comunicação Social do governo de Mato Grosso

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE