A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Copa convidou o ex-governador e hoje senador, Blairo Maggi (PR), e novamente o ex-secretário de Estado, Eder Moraes, para prestarem informações sobre a realização do evento, licitação, obras e contratos. Os dois deverão ser ouvidos no dia 29 deste mês.
Blairo, que só pode ir à CPI na condição de convidado, deve esclarecer se procedem as denúncias do senador Romário (PSB-RJ) de que as cidades sedes do mundial pagaram "propina" à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e ao Comitê Organizador local da Copa. Outra questão se refere às informações de que o ex-governador sabia 4 meses antes que Cuiabá iria ser uma das 12 subsedes.
Com relação a Eder Moraes, que já depôs na CPI quando ainda estava preso no Centro de Custódia da Capital, os deputados esperam que ele possa contribuir com mais informações agora que está respondendo o processo judicial em liberdade.
O presidente da Comissão, deputado Oscar Bezerra (PSB), espera que o ex-secretário entregue documentos à CPI que isente sua participação nas denúncias. “Esperamos que Eder tenha documentos que não conseguiu entregar na primeira vez que esteve depondo à CPI. Agora ele pode se defender ou ainda responsabilizar alguém”.
O deputado falou ainda que espera acabar com o jogo de empurra. “Vamos fazer contraponto, alguém tem que responder por tudo que ocorreu nas obras”, ressaltou Oscar.
Na próxima terça-feira (27), a Comissão ouvirá o deputado federal Adilton Sachetti na condição de convidado. Ele foi o primeiro gestor da extinta Agecopa.
O ex-secretário da extinta Secopa, Maurício Guimarães, também irá depor, mas ainda não tem data confirmada.