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GAECO diz que Riva pagou “mensalinho” para políticos e lideranças políticas

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As investigações do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), que culminaram na operação “Célula Mãe”, apontam que o dinheiro desviado da Assembleia Legislativa servia para o pagamento de despesas pessoais do ex-presidente José Riva, como o combustível de sua aeronave particular, pagamento de honorários advocatícios, entre outros. Além disso o ex-deputado teria usado parte do montante para o pagamento de um “mensalinho” para políticos e lideranças políticas do interior do Estado. A distribuição de “mimos”, como uísque, pagamento de festas de formatura, jantares e massagistas também faziam parte da lista. Valores não foram revelados.

Os promotores do Gaeco afirmam que as prisões foram decretadas com base na garantia da Ordem Pública, Conveniência da Instituição Criminal e dentre outros argumentos que a justificaram. “Salienta-se que todos os servidores ouvidos pelo Gaeco na primeira fase da Operação Metástase ( com exceção dos líderes da organização) afirmaram a existência de um estratagema criminoso arquitetado pelos líderes visando dificultar a descoberta da verdade, com a consequente blindagem do núcleo criminoso. Outras frentes estão sendo abertas e novas fases não estão descartadas”.

Riva e mais quatro servidores ligados diretamente à presidência da Assembleia, durante sua gestão, tiveram os mandados de prisão decretados pela juíza da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane de Arruda. O ex-deputado estadual foi preso, ontem à noite, em uma farmácia, em Cuiabá. Outros dois acusados também foram presos e dois ainda estão sendo procurados.

Esta operação é um desdobramento da operação “Metástase”, no qual 22 pessoas foram presas por suspeita de peculato e corrupção em um suposto esquema com a verba para compra de suprimentos para os deputados.

Riva foi levado para o Centro de Custódia da Capital (onde estão presos Silval Barbosa, os ex-secretários Marcel Cursi e Pedro Nadaf investigados por suposto recebimento de propina de empresa que obteve incentivos fiscais) mas não está nas celas onde estão os três.

Esta é a terceira prisão de Riva somente este ano.

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