PUBLICIDADE

Conselheiro do TCE diz que jornalistas foram contratados para difamá-lo

PUBLICIDADE

O conselheiro Antonio Joaquim se posicionou, hoje, durante a sessão plenária do Tribunal de Contas do Estado (TCE), sobre o episódio que culminou com a prisão do jornalista Pedro Ribeiro e do publicitário Laerte Lannes, na semana passada. Ambos são acusados de tentarem extorqui-lo com a proposta de parar campanha de difamação que vinham realizando pelos jornais Página 12 e O Mato Grosso.

“Em respeito a esta instituição, posiciono-me sobre o que foi noticiado, na semana passada, envolvendo o meu nome e o do TCE de Mato Grosso, em deplorável episódio que culminou na prisão de dois pseudojornalistas. Eles foram contratados pelo médico Alonso Alves Filho para realizar com os seus jornais uma sórdida campanha difamatória contra a minha pessoa e que atingiu este tribunal”, afirmou o conselheiro.

“Infelizmente, esse médico é meu vizinho de fazenda e com o qual tenho o desprazer de litigar na Justiça para garantir o direito de acesso a uma estrada que liga duas áreas rurais que possuo no município de Nossa Senhora do Livramento. Essa estrada passa pela fazenda desse vizinho. Esse foi o estopim da perseguição doentia da qual sou vítima”, apontou em outro trecho.

“O Tribunal de Contas de Mato Grosso não poderia esperar da minha pessoa nenhuma outra decisão e atitude senão a de rejeitar, recusar e enfrentar a tentativa de extorsão, chantagem, estelionato e a ação típica de formação de quadrilha. Foi exatamente o que fiz. Ao ser informado que esses pseudojornalistas queriam negociar, em troca de dinheiro e contratos neste Tribunal, inclusive se dispondo a depor contra quem os contratou, o médico Alonso Alves Filho, rejeitei a tentativa de extorsão e recomendei ao meu advogado que reunisse provas e chamasse a Polícia. Nunca aceitei e não aceitarei fazer parte desse cenário deplorável, pois quem convive com porcos acaba chafurdando na lama”, disse Joaquim.

Enfrentei essa situação sabendo que novamente sofreria com a exposição. Defendi a minha honra e não me verguei àqueles que queriam extorquir a mim e ao Tribunal de Contas. Com essa atitude, mantive a minha consciência limpa. E, agindo como agi, tenho condições de vir aqui, com a cabeça erguida, olhar nos vossos olhos. Eu não compro relacionamento, pois tenho fé que as relações têm que ser éticas e sadias.

“Considero necessário esclarecer à sociedade mato-grossense que essa campanha difamatória é de um surrealismo fantástico, sustentado na mentira, na manipulação e deturpação de fatos. Busca-se, ardilosamente, me impingir o comportamento de violência, autoritarismo e grilagem. Nada disso é verdadeiro. Tenho lidado com um vizinho que me faz uma perseguição doentia, e que sequestra a minha reputação toda a vez que encontra eco na imprensa", finalizou sua defesa.

Ao final da leitura, o conselheiro fez um rápido relato de sua vida e trajetória profissional, os fatos que motivaram o desentendimento com o vizinho, as ações que move contra o médico Alonso Alves pediu, novamente, que o Ministério Público ingresse na causa, considerando que o caso fugiu da esfera pessoal e que houve tentativa de corromper uma instituição pública. "Eu confio na Justiça", disse, informando que doravante o assunto será tratado exclusivamente pelo seu advogado. O conselheiro Antônio Joaquim recebeu a solidariedade dos seus pares, especialmente dos conselheiros presidente Waldir Teis, Valter Albano e José Carlos Novelli. "Não se sinta constrangido. Você tem uma história de respeito", afiançou Albano.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Câmara adia votação do aumento de salários de prefeito e vereadores em Guarantã

A sessão extraordinária da câmara de Guarantã do Norte...

Justiça reprova contas do prefeito eleito de Cuiabá

O prefeito eleito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL) teve...

Recesso na prefeitura de Sinop começa dia 23

A prefeitura de Sinop entrará em recesso administrativo no...
PUBLICIDADE