Mesmo com a sinalização de que o governo federal deve repassar valores devidos a Mato Grosso, como os R$ 400 milhões do FEX, o governador Pedro Taques (PDT) segue sustentando seu posicionamento crítico quanto à gestão da presidente Dilma Rousseff (PT). O que o motivou a reafirmar sua insatisfação com a direção do PDT nacional, que permanece na base aliada da petista, apesar do apelo do governador para que o partido se posicione de forma contrária.
“Estou deixando o PDT. Vou deixar o partido porque não concordo que estejamos apoiando o governo do PT”, disse após reunião com líderes comunitários no último sábado (1), no Palácio Paiaguás.
Apesar de ser dada como certa, a saída de Taques do PDT ainda não tem data confirmada, muito menos a filiação a um novo partido. No entanto, os rumores são de que ele deve mudar de sigla até o final deste mês.
O principal destino, conforme informações de bastidores, seria o PSB, legenda em que ele teria mais espaço nacionalmente, tendo em vista a necessidade da sigla de criar lideranças “de peso” na oposição. Mas o governador também analisa a proposta do PSDB, que já tem o senador Aécio Neves como principal nome do partido atualmente.