O sócio-proprietário da Promo Gráfico, em Cuiabá, José Teixeira, negou hoje que a empresa esteja ligada ao esquema de desvio de dinheiro, investigado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, conforme relatou a revista IstoÉ, acusando a empresa de supostamente ter sido usada num suposto esquema de lavagem de dinheiro que pode ter beneficiado a campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Teixeira divulgou uma nota esclarecendo que a gráfica existe e que o serviço foi realizado para a campanha. Ele disse tet sido procurad por Nelson Martins Júnior, no dia 29 de agosto de 2014, solicitando um orçamento para confecção de 10 mil banners. O valor pago pela campanha foi de R$ 380 mil e os banners, entregues ao presidente estadual do PT em Mato Grosso, William César Sampaio.
O empresário criticou a revista por, segundo ele, dar informações erradas sobre a constituição da gráfica e possível ligação com esquemas. “Repudiamos qualquer vinculação da Gráfica Promo às investigações da Lava Jato. Não conhecemos, não prestamos serviços e muito menos tivemos contato com qualquer investigado dessa operação”, afirmou o empresário.
Eis a íntegra da nota da empresa:
"Em relação a matéria jornalística publicada na revista IstoÉ neste domingo (19.07) e repercutida por demais veículos de comunicação de Mato Grosso, a Promo Gráfica Editora e Comunicação Visual Ltda. ME vem a público esclarecer os seguintes fatos:
1- A Promo Gráfica e Editora está registrada na Junta Comercial e em funcionamento deste 2011, no mesmo endereço desde a fundação.
2- Esclarecemos que a fachada do prédio não é de muros altos, conforme divulgou erroneamente a reportagem. O telefone de contato da empresa sempre foi o mesmo, ativo e disponível em todo nosso material de divulgação e na internet;
3- Sobre o serviço realizado pela Gráfica Promo para a campanha eleitoral do Partido dos Trabalhadores de 2014, informamos que fomos procurados por telefone pelo sr. Nelson Martins Junior, no dia 29 de agosto de 2014, solicitando um orçamento para confecção de 10 mil banners. O orçamento foi aprovado com o valor unitário de R$ 38,00 cada peça;
4- A peça gráfica foi encaminhada também pela Executiva Nacional. A Promo Gráfica ficou responsável somente pela impressão;
5- Informamos que o material de campanha da presidenta Dilma Rousseff produzido na Gráfica Promo foi orçado, aprovado e pago pelo Comitê de Campanha, através do CNPJ: 20.570.274/0001-23;
6- O pagamento dos serviços realizados foi efetuado em duas vezes, sendo uma nota de R$ 280.060,00 faturada no dia 09 de setembro de 2014 e outra no valor de R$ 99.940,00 no dia 30 do mesmo mês, totalizando R$ 380.000,00;
7- Os banners confeccionados foram entregues a partir do dia 9 de setembro ao presidente estadual do Partido dos Trabalhadores em Mato Grosso (PT-MT), Willian César Sampaio, conforme protocolo de entrega;
8- A Revista Isto É em nenhum momento entrou em contato conosco para buscar esclarecimento sobre os fatos, sendo que tomamos conhecimento da denúncia pela imprensa;
9- Repudiamos qualquer vinculação da Gráfica Promo às investigações da Lava Jato. Não conhecemos, não prestamos serviços e muito menos tivemos contato com qualquer investigado dessa operação;
10- Sempre pautamos nosso trabalho pela honestidade e qualidade de nossos serviços já realizados em todo estado de Mato Grosso. Reforçamos que estamos à disposição das autoridades para mais informações que forem necessárias e, assim, esclarecer de vez, esse infeliz episódio;