O suplente de senador José Aparecido dos Santos, o "Cidinho", presta depoimento, há pouco, ao Grupo de Apoio e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que tornou a deflagrar operação contra corrupção no Estado, resultando na prisão do ex-presidente da Assembleia, José Riva. Ee disse que foi ouvido como testemunha sobre duas transações no valor de R$ 97 mil e R$ 90 mil, referentes a empresa privada dele, a União Avícola Agroindustrial. O suplente de Blairo Maggi disse ainda que "não tem relação de atividade pública, apenas privada".
Em nota, o suplente disse que "esclareceu duas transações financeiras que uma de suas empresas realizou com uma securitizadora de crédito no ano de 2014, devidamente documentadas e contabilizadas" e não é considerado "alvo das investigações, bem como, não teve contra si decretada qualquer uma das medidas tomadas em relação àqueles efetivamente foram apontados como suspeitos, o que demonstra, claramente, não estar implicado nos fatos".
Ele prestou esclarecimentos aos delegados Wylton Massao Ohara e Carlos Américo Mach e saiu da sede da procuradoria acompanhado de seu advogado.
O suplente já foi alvo Ministério Público Federal (MPF) no passado, acusado de envolvimento na "Máfia das Sanguessugas", esquema que consistia na venda de ambulâncias superfaturadas. Na época, ele era presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM).
A operação recebeu o nome de "Ventríloquo", e pretende desmantelar uma organização criminosa na Assembleia Legislativa que desviou milhões dos cofres públicos.
(Atualizada às 12:01hs)