A juíza da Vara Contra o Crime Organizado de Cuiabá, Selma Rosane Santos Arruda, solicitou ao Banco do Brasil documentações originais assinadas pelo ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PSD). Os papéis passarão por perícia grafotécnica para instruir os autos do processo penal, derivado da operação Imperador, e saber se realmente foram assinados por Riva.
O pedido partiu da defesa do ex-deputado estadual, alegando que a assinatura dele teria sido falsificada. Durante seu depoimento à juíza, no dia 9 deste mês, Riva afirmou que a assinatura nos cheques supostamente utilizados para pagar empresas que teriam participado do suposto esquema de desvios de verbas dos cofres do legislativo não era dele.
De acordo com informações do MidiaNews, além dos dados solicitados junto ao banco, a magistrada já determinou que a Assembleia Legislativa apresentasse os documentos originais realizados nos atos administrativos de Riva, entre os anos de 2005 e 2009.
Conforme Só Notícias já informou, Riva foi solto, na semana passada, após passar quatro meses preso no Centro de Custódia da capital. Ele foi preso em fevereiro em decorrência da operação deflagrada pelo Ministério Público Estadual, que o acusa de liderar um esquema de desvio de recursos da Assembleia no valor de R$ 62 milhões. As fraudes ocorriam por meio de compras de materiais gráficos e de escritório.