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Wilson defende candidatura tucana própria no ano que vem em Mato Grosso

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Em meio à ampla rodada de discussões internas realizadas no diretório estadual do PSDB para definir o ingresso da sigla na base de sustentação do prefeito Mauro Mendes (PSB), que contou com apoio de 41, dos 45 votantes da legenda, um dos mais inconformados foi o deputado estadual Wilson Santos, cujo posicionamento poderá ter forte impacto na composição de alianças para as eleições do ano que vem.

Isso porque, apesar de declarar que o apoio à gestão do socialista não está relacionado ao pleito, a medida atende ao desejo do governador Pedro Taques (PDT) de reedição da aliança que o elegeu no ano passado. Pertencendo à base de Mendes, o PSDB ficaria em uma situação delicada para o lançamento de candidatura própria no pleito municipal, tendo em vista que o atual prefeito é tido como candidato natural à reeleição com o apoio público do pedetista.

Diante da situação, Santos registrou em ata, na reunião do partido na última quinta-feira (25), que irá trabalhar junto à executiva nacional para que seja editada uma resolução partidária determinando candidatura própria do PSDB em todas as cidades com mais de 200 mil habitantes. “Se sair essa resolução lá, vamos ter candidatura própria”, avaliou o presidente do diretório do partido na Capital, Carlos Avalone.

De acordo com ele, Santos vem defendendo, num posicionamento que não é isolado, a candidatura própria e, por isso irá em busca do apoio do senador Aécio Neves (PSDB-MG). “Eu também entendo que a candidatura própria é importante, só que não significa que tenha que ter em todos os lugares”, ponderou Avalone. Conforme o dirigente, é necessário observar cada cenário. “Partido que não disputa eleição, não vai crescer, só inchar, agora você tem que disputar com condições de ganhar”, completou.

Para ilustrar a situação, ele destaca que se o PSDB tivesse lançado o deputado federal Nilson Leitão como candidato ao Governo no ano passado contra Taques e depois se coligasse num segundo turno, poderia dar oportunidade para outro ganhar a eleição. “Tem hora que você tem que tentar fazer a composição através das ideias das pessoas que pensam em comum para promover uma transformação maior”, disse.

Conforme Carlos Avalone, Wilson Santos vai buscar na Nacional apoio à ideia.

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