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Conselheiro do TCE promete processar emissora da capital por reportagem

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O conselheiro Antônio Joaquim comunicou, hoje, durante sessão plenário do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que já está preparando medidas judiciais contra uma emissora de TV da capital. Esta veiculou reportagem, na última sexta-feira, que segundo ele, denegriu sua imagem pessoal e atingiu gravemente o cargo que exerce no TCE. “Houve manipulação de fatos, uso criminoso de fragmento de vídeo e, a exemplo de vez anterior, a emissora ignorou todas as explicações dadas por escrito pelo conselheiro, optando por uma "pegadinha", tirando-lhe o direito de qualquer esclarecimento sobre a filmagem usada na matéria”, aponta matéria da assessoria.

A emissora colocou o conselheiro Antônio Joaquim no meio de uma matéria sobre invasores e grileiros de terra. A empresa novamente noticiou disputa que o conselheiro tem com um vizinho de fazenda, que tenta lhe restringir o direito de uso de uma estrada de servidão de passagem que existe há 40 anos. O vizinho já foi até condenado por mentir em juízo no processo que trata do assunto. Não conformado com as derrotas judiciais, esse vizinho vem caluniando e fazendo campanha de difamação contra o conselheiro, especialmente por denúncias à imprensa. Segundo ele, a emissora tem veiculado quase que exclusivamente a versão do denunciante.

Da forma como a emissora editou a matéria, disse o conselheiro, ficou a impressão de que ele estava ameaçando de morte o citado vizinho. Explicou que o vídeo foi gravado dentro da delegacia da Polícia Civil de Nossa Senhora do Livramento por uma pessoa que acompanhou o vizinho, que foi ao local pagar a fiança de três seguranças presos pela polícia por porte ilegal de arma de fogo. Os seguranças foram detidos depois que o conselheiro denunciou as provocações sistemáticas que o vizinho vinha fazendo, arrombando uma porteira de sua propriedade e quebrando cadeados. "Mesmo depois de quatro dias de reiterados arrombamentos, agi com civilidade, chamando a polícia e denunciando o caso na Justiça".

Depois que os seguranças do vizinho foram presos, narrou o conselheiro, ele foi chamado pelo delegado de Nossa Senhora do Livramento para, como vítima, acompanhar a autuação. Mas foi surpreendido pelo vizinho, que chegou na delegacia o agredindo com insultos e ameaças, sendo contido somente após a intervenção de policial que exigiu respeito ao ambiente e aos presentes.

"Foi nesse contexto que eu disse que meu vizinho estava querendo um cadáver, pois ficava me provocando na expectativa de uma reação violenta. Portanto, a emissora me tirou da condição de vítima e me transformou em agressor. Para tanto, usou um vídeo fragmentado e sem o verdadeiro contexto que recebeu do meu detrator".

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