Diante de uma grande polêmica, esta manhã, os vereadores aprovaram o projeto de Lei que dá nova redação e altera o decênio do Plano Municipal de Educação entre 2015 a 2025. No entanto, este não foi o ponto polêmico e sim a meta de número 18 que tratava sobre a ideologia de gêneros. Os parlamentares se mostraram temerosos diante do texto exposto afirmando que ela poderia ser um incentivo para que a criança tenha o livre direito de escolha “se quer ser homem ou mulher”.
A sessão contou com a presença de professores, líderes religiosos e comunidade após o assunto chamar. Os vereadores votaram favorável ao projeto, mas solicitaram alterações na redação na parte que envolve as estratégias desta meta, proposta pela Comissão de Redação da casa de leis.
O vereador Luís Carlos Gonçalves (PP) afirmou que o estudo desta proposta foi realizada com o auxílio de um dos padres da região, que auxiliou nas alterações da redação. “Nossa preocupação é não deixa violar os valores da família, pois entendemos que da forma que estava a narrativa não podíamos aprovar”.
O vereador Lucas Badan (PV) comentou sobre a votação do projeto. “Ninguém aqui é homofônico, apenas entendemos que os espaços devem ser respeitados. Conforme havíamos entendido, ficaria a criança no direito de escolher o sexo que pretende desenvolver. Fomos procurados por líderes religiosos, pais e pessoas da comunidade e entendemos que havia a necessidade dessa mudança”.