PUBLICIDADE

Supremo nega mais um pedido do PPS para que Dilma seja investigada

PUBLICIDADE

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou hoje (15) mais um pedido do PPS para que a presidenta Dilma Rousseff seja investigada na Operação Lava Jato. Dessa vez, o partido pediu que o plenário da Corte analisasse um recurso contra outra decisão que também rejeitou abertura de investigação contra Dilma.
 

No entendimento de Zavascki, a decisão que arquivou o pedido do PPS é "irrecorrível", conforme prevê o Regimento Interno do STF. “No que se refere à petição ora em exame, não havendo acusação alguma formalmente apresentada em relação à presidenta da República, não há como, logicamente, admitir assistente de acusação, condição com a qual o partido requerente se apresenta ou busca obter para si no presente caso. Também não há hipótese de levar a matéria à consideração do plenário”, decidiu o ministro.

No dia 6 de março, na decisão que autorizou abertura de inquérito para investigar parlamentares citados em depoimentos na Operação Lava Jato, o ministro seguiu o entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR) e decidiu que não há indícios que envolvam Dilma. Para o procurador Rodrigo Janot, a presidenta não pode ser investigada por fatos ocorridos anteriormente ao exercício da Presidência.

Na decisão, Zavascki se pronunciou pela primeira vez sobre o Artigo 86 da Constituição Federal, citado pelo procurador-geral, Rodrigo Janot, para justificar pedido de arquivamento de investigação sobre a presidenta. O texto do artigo define que o presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

De acordo com o ministro, no entanto, há entendimento na Corte de que a cláusula de exclusão não inviabiliza a instauração de procedimento meramente investigatório a fim de preservar as provas em uma eventual e futura ação contra o chefe do Poder Executivo.

Na petição entregue ao STF, no dia 3 de março, na qual pediu o arquivamento de investigação da presidenta, o procurador-geral da República considerou que não há viabilidade jurídica para investigar o chefe do Poder Executivo. “Significa que há total impossibilidade de investigação do presidente da República na vigência de seu mandato sobre atos estranhos ao exercício de suas funções’, justificou Janot.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE