O governo do Estado concentra o foco, a partir de agora, na construção da segunda etapa da Reforma Administrativa, devendo rever toda a estrutura da chamada “administração indireta”, além da revisão de contratos. Secretário chefe da Casa Civil, Paulo Taques, disse que os estudos estão em andamento, com centralização de ações nas pastas do núcleo econômico, visando ampliar a margem de economia dos cofres públicos. “Todos os trabalhos continuam no governo para alcançar a meta maior do Executivo de conseguir reduzir ao máximo as despesas da máquina pública, para assegurar mais recursos para investimentos em áreas prioritárias, como a saúde, por exemplo”.
Nessa fase, passam pelo raio-x do Executivo todas as autarquias como o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Agência de Regulação de Serviços Públicos Delegados (Ager), Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat), entre outros. “Teremos nessa segunda etapa o mesmo objetivo da primeira proposta, aprovada pela Assembleia Legislativa, que é a redução de gastos”, referendou Paulo Taques em menção ao “corte de cargos comissionados”.
Assim como o realizado nas pastas de primeiro escalão, o Executivo também avalia possíveis remanejamentos de postos nas autarquias. A previsão, segundo o secretário chefe da Casa Civil, é de que a mensagem relativa a segunda edição dessa reorganização, possa ser encaminha ao Poder Legislativo ainda no primeiro semestre deste ano. Uma terceira fase passa por estudos no Executivo, devendo se ater a reforma tributária.
Paulo Taques assegura ser essa análise ainda embrionária. Líder do governo, deputado Wilson Santos (PSDB), disse que “o governo está avaliando todas as possibilidades para garantir mais economia dos recursos públicos”, devendo na última etapa constar a revisão sobre o texto que rege o Fundo Estadual de Transporte e habitação (Fethab) e ainda em relação a política de incentivos fiscais.