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Eder deixa cadeia, depõe na CPI, nega propina de R$ 80 milhões e diz que não tem medo de morrer

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O ex-secretário de Estado de Fazenda, da Casa Civil e da Copa do Mundo, Eder Moraes, deixou a cela do centro de custódia e esteve na Assembleia Legislativa depondo como testemunha na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das obras da copa. Por recomendação dos advogados, ele não respondeu determinados questionamentos para não produzir provas contra si. Eder negou ter recebido propina e diz que não tem medo de ser assassinado. Deputados da CPI acabaram trocando críticas durante o depoimento, que terminou há pouco.

17h07- Oscar chama atenção de Fabris e pede para retirarem a fala dele e de Wilson dos registros da CPI e encerrou a oitiva.

17h06- O deputado Gilmar Fabris critica postura de Wilson Santos e elogia Eder, dizendo que o ex-secretário tem várias qualidades. 

17h04- Oscar Bezerra lê o artigo 42 da CPI e retruca Wilson, dizendo que Eder não está a passeio na Assembleia. 

17h03 – Eder diz confiar em Deus e nas orações de sua mãe, e que não acredita que alguém cometeria alguma 'atrocidade' com ele. Ele também agradece Wilson pela preocupação.

16h53- O deputado Wilson Santos pergunta se Eder não tem medo de ser assassinado, e faz comparações com o ex-secretário Vilceu Marchetti (que comandou a pasta da Infra-estrutura no governo Blairo e foi morto ano passado). "Você é um arquivo vivo de Mato Grosso, veio hoje aqui a passeio, deu um banho, falou o que quis e o que te preocupa não quis falar. Você sabe muita coisa. Suas verdades podem ajudar a esclarecer e mudar a política de Mato Grosso", disse Wilson. 

16H52- Wilson disse que se sente prejudicado, pois Eder não pode falar sobre as principais questões que ele tinha preparado. 

16h44- "Tenho certeza qe o Eder te agradece senhor presidente", afirma Wilson que logo pergunta sobre os estudos que diziam que a tarifa do VLT ficaria em R$ 3. 

16h44- O presidente da CPI, Oscar Bezerra pede para o deputado Wilson Santos direcionar perguntas sobre as obras da Copa.

16h42- O clima esquenta e Eder diz que não vai tecer comentários sobre os processos que tramitam na justiça federal. 

16h41- Wilson expõe várias notas promissórias assinadas com a Globo Fomento e Júnior Mendonça.

16h40- "Tudo aquilo que for relativo a algum processo ao qual eu esteja respondendo não vou tecer nenhum comentário,sob pena de produzir provas contra mim mesmo, vamos nos ater a CPI da Copa", diz Eder. 

16h39- O deputado Wilson Santos (PSDB) pergunta se Eder prestou depoimento a Polícia Federal. 

16h22- "Não confirmo essa informação. Essa declaração foi retratada publicamente em juízo, com consideração jurídica", disse Eder. 

16h21- Dilmar questiona Eder sobre um depoimento feito ao Ministério Público, no qual ele diz que a Caf pagou propina de R$ 15 milhões de euros para fornecer os vagões do VLT. 

16h13- Dilmar questiona sobre a denúncia de propina. Eder nega ligação com Rowles Magalhães e diz que cabe a quem acusa o ônus da prova. 

16h07- Eder diz que as informações técnicas dos especialistas com os quais eles conversaram diziam que sim. "Mas percebi depois que eu sai da Secopa que algumas coisas não estão acontecendo". 

16h06- Dilmar pergunta a Eder se no momento em que ele esteve na Secopa, ele tinha certeza de que a obra do VLT ia ser realizada para a Copa.

16h02- O deputado Dilmar Dal'Bosco (DEM) vai começar a fazer perguntas a Eder. 

16h00- Ainda questionado por Savi, Eder diz que nunca recebeu propina de R$ 80 milhões

15h56- "Eu defendo que os deputados façam uma auditoria sobre a auditoria", afirma Eder. 

15h55- Questionado pelo o deputado Mauro Savi, sobre o aumento no valor do VLT, Eder diz que nem sempre aquilo que a auditoria coloca pode ser tida como verdade absoluta. 

15h49- O ex-secretário afirma que desconhece se houve pedido para que alguma empresa fosse beneficiada no Regime Diferenciado de Contratação (RDC). 

15h45- "Desconheço se houve atuação de fora do governo para a mudança do modal, mas é possível que sim, houve muitas interrupções", declara Eder.

Renan Marcel / GD

Eder Moraes presta depoimento na CPI da Copa, na condição de testemunha. 

15h40- Eder ressalta que Riva não tinha o poder de decisão de troca de modal, quem podia decidir sobre isso era o governo do Estado.

15h36- Eder diz que inicialmente eles optaram pelo o BRT, mas o ex-presidente da Casa, o ex-deputado José Riva, pontuou que o VLT era uma opção de transporte de qualidade. Então avaliamos todos os critérios para a mudança do modal e o Ministério das Cidades aprovou. "Os órgãos de controle acompanharam essa mudança de modal, os critérios foram técnicos e a tarifa era viável". 

15h23- Eder afirma que quando foi chamado para a secretaria da Copa, a missão era apenas fazer a máquina andar. Ele deixou o cargo em 2012, no dia 18 de abril. 

15h19- O ex-secretário Eder Moraes vai depor neste momento, na condição de testemunha.  

A CPI ouviu o depoimento de Juarez Samaniego, presidente do CREA Mato Grosso, sobre fiscalização nas obras da copa.

15h06- Questionado pelo o deputado Eduardo Botelho porque o Crea não embargou as obras, Juarez respondeu que o órgão não tem poder para isso. "O município foi omisso, talvez por questões políticas. Foi omisso dentro do quintal. Pois nenhum projeto cumpria com o plano diretor da cidade". 

14h55- Juarez Samaniego afirma que faltou planejamento por parte da Secopa, na execução da obra. "Esburacaram a cidade toda,com obras pontuais, deviam ter feitos etapas, começando por Várzea Grande", disse.

14h49 – O presidente do Crea ressaltou que o órgão sempre defendeu o Bus Rapid Transport (BRT), que atenderia a população de Cuiabá e Várzea Grande da mesma maneira e, além disso, era mais fácil de se executar, com um custo menor e menos desapropriações.

14h45 – "Desde o começo, o Crea sabia que as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) não ficariam prontas antes do Mundial. Foi tudo feito de forma atropelada, ignorando completamente o Plano Diretor. Além disso, as obras de mobilidade deixaram a desejar", Juarez Samaniego, presidente do Crea/MT

14h41 – O órgão constatou que 90% das obras apresentavam vício de construção. Juarez, no entanto, não pode precisar o grau dos vícios porque o Crea não realizou perícia técnica nas obras.

14h37 – Estas fiscalizações, segundo Juarez, ocorreram pela falta de assinatura do engenheiro responsável e porque muitas das empresas terceirizadas não possuíam engenheiros com registro profissional junto ao Crea/MT.

14h35 – Juarez relata, obra por obra, o número de notificações emitidas pelo Crea, 231 no total. Além disso foram expedidos 79 relatórios de fiscalização e 231 notificações.

14h28 – Neste momento o presidente do Conselho Regional de Engenharia (Crea) Juarez Samaniego presta depoimento na CPI das Obras da Copa. Ele será questionado sobre questões técnicas, como os relatórios e o trabalho dos engenheiros vinculados ao órgão.

14h02 – Presidente da CPI, o deputado Oscar Bezerra acaba de chegar. Ele destacou a existência das 60 questões e disse que Eder não era obrigado a responder nenhuma delas.

13h43 – Eder Moraes chegou escoltado por agentes prisionais. Levado para o auditório Milton Figueiredo, acabou sendo transferido de sala por conta do assédio da imprensa.

Conforme o presidente da CPI, o deputado estadual Oscar Bezerra (PSB), mesmo na condição de testemunha, Eder pode ficar em silêncio se sentir prejudicado em alguma questão, pois ninguém é obrigado criar provas contra si mesmo. Oscar ressaltou que existe uma lista de 60 perguntas que serão feitas ao ex-secretário.

Entre os assuntos que possivelmente serão abordados está a atuação dele no processo que culminou na alteração do projeto de implantação do Bus Rapid Transit (BRT) para o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) como novo modal de transporte coletivo para Cuiabá e Várzea Grande.

(foto:Marcos Lopes e Bruno Cidade/Midia News)

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