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Wellington fica do lado de Dilma e minimiza criticas de Blairo Maggi

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Presidente estadual do PR, senador Wellington Fagundes, minimizou na segunda-feira (6) a posição crítica do também senador republicano Blairo Maggi em relação ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT), dizendo ser a posição de Maggi isolada e não do partido. “O PR faz parte da base aliada da presidente da República e participa do governo inclusive com um forte ministério, que é o dos Transportes. O senador Blairo Maggi tem que ter respeitado seu direito de abordar temas, na avaliação pessoal dele, e essa postura não é só dele”, disse ao se referir ao senador Magno Malta (PR-ES), outro descontente com as ações da petista. Blairo Maggi declarou em entrevista ao jornal Estado de São Paulo que “o Brasil está indo ladeira abaixo e 2015 é um ano perdido”, como frisado em matéria de circulação nacional. 

Fagundes e Maggi se encontram hoje, em reunião do Bloco União e Força, integrado por 9 senadores de 4 partidos: PR, PTB, PSC e PRB, todos da base de sustentação. O dirigente partidário fez questão de acentuar que “esse assunto não será levado para debate porque a posição do PR é conhecida, o que não impede ponderações à parte dos parlamentares dos quadros republicanos”. As críticas contundentes do senador Blairo Maggi, dirigidas especialmente no fim de semana à economia do país, em crise, motivaram reação do ex-vereador e ex-candidato ao governo do Estado, Lúdio Cabral (PT). Em seu facebook, o petista destaca ser o senador “oportunista” por fazer da política uma ponte para seus negócios. Ele comanda o Grupo Amaggi. 

Maggi em entrevista para A Gazeta, respondeu Cabral: “só fiz uma avaliação da crise que vivemos, política e econômica. E esperar o que do PT? Que alguém do PT me elogie? Quem apoia tem o dever de alertar para aquilo que não dá certo”, disparou Blairo Maggi na noite de ontem. Em entrevista ao jornalista Marcelo de Moraes, do jornal O Estado de São Paulo, Maggi disse que não deve apoiar o PT em eventual candidatura nas eleições de 2018. Foi mais além ao destacar que esse também poderá ser um posicionamento do partido no próximo pleito geral. Criticou a falta de iniciativa do governo federal para resolver crises econômica e política, verificadas no país. Blairo Maggi tem defendido e cobrado uma postura da presidente Dilma sobre “corte nos gastos da máquina pública”. 

Ele lembrou ainda o clamor nas ruas, da população, que pede mudanças. Entende que o enxugamento da gestão pública, com redução de ministérios, pode dar mais eficiência ao país. Disse ainda que já conversou pessoalmente com Dilma acerca desse assunto, que ela é uma pessoa bem intencionada, mas que estaria pecando por não tomar iniciativas num governo centralizado. As críticas de Maggi encontram eco no senador Magno Malta, que em março fez críticas ferrenhas à presidente Dilma Rousseff, pontuando “lambanças” no governo da petista.
 

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