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Governo de MT deve definir este mês como vai liberar emendas de deputados para obras

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O secretário chefe da Casa Civil, Paulo Taques, confirmou que foi agendada nova reunião para o dia 23 e  o governo apresentará para os deputados estaduais “a primeira proposta do valor e de como serão tratadas essas emendas" que foram aprovadas no orçamento do Estado para serem feitas obras e ações em municípios. O governador Pedro Taques mandou a equipe estudar uma forma de liberar as emendas parlamentares mesmo diante da situação financeira difícil que o Estado atravessa.

O primeiro encontro para discutir o assunto foi com o secretário-chefe da Casa Civil e o secretário de Planejamento, Paulo Taques e Marco Marrafon, respectivamente. “A emenda precisa de duas coisas: vontade política e condição orçamentária. A primeira nós já temos. O governador é favorável à emenda parlamentar”, disse Paulo.

A preocupação neste momento é com a saúde financeira do Estado e o governo enfrenta o problema da Lei Orçamentária Anual (LOA) ter sido planejada na gestão anterior de forma superficial, além de não contemplar áreas prioritárias na gestão de Taques. “Disse ao secretário Marrafon para se organizar, para que eu possa apresentar aos deputados uma proposta do valor dessas emendas”, afirmou Paulo.

Ele afirmou que os deputados estaduais, tanto da base governista como os da oposição, entendem que o país e, principalmente, Mato Grosso passam por uma situação financeira difícil. Por isso o valor das emendas será do tamanho que o Estado pode assumir o custo de forma responsável.

No encontro com o secretário, os parlamentares fizeram críticas à gestão de Silval Barbosa. Segundo eles, apesar das emendas constarem no orçamento, elas não eram quitadas pelo gestor anterior. Por conta disso, os deputados tinham que peregrinar pelas secretarias na tentativa de levar pequenas obras às suas bases. Paulo Taques garantiu que é determinação do governador que essas emendas sejam liberadas com agilidade dentro de um limite que o Estado possa pagar.

Nos últimos dois meses o Executivo e o Legislativo passaram a realizar ações conjuntas. A principal delas deve ser anunciada nos próximos dias em um grande ato. Trata-se do pacto pela saúde, em que a Assembleia Legislativa deve devolver R$ 20 milhões aos cofres públicos para que sejam investidos em saúde. Em contrapartida, o governo deve repassar mais R$ 20 milhões para investimento na mesma área no estado, informa a assessoria.

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