A última vaga ainda em aberto da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar a atuação das organizações sociais de saúde (OSSs) no Estado deve mesmo ser preenchida por um deputado estadual do bloco de oposição ao governo. É o que afirma do líder deste grupo, o deputado estadual Gilmar Fabris (PSD). Segundo ele, o bloco não deve abrir mão da indicação, restando apenas a realização de uma reunião entre seus membros para definir um nome.
O bloco de oposição já fez a indicação do deputado José Domingos Fraga (PSD), que será o relator da CPI. A indefinição sobre o segundo indicado, no entanto, levou o deputado Leonardo Albuquerque (PDT), autor do requerimento pedindo a criação da CPI e presidente das investigações, a cogitar a escolha de mais um membro do bloco governista.
Com 14 dos 24 deputados estaduais, o bloco governista tem a maioria da Assembleia Legislativa e, por isso, o direito de indicar três dos cinco membros de cada uma das comissões (especial, permanente ou de inquérito) criadas no Parlamento.
A expectativa de Leonardo é que a escolha do novo membro da CPI ocorra já nesta semana para que os trabalhos possam ser instalados. Segundo ele, parte da apuração preliminar já teve início com visitas a órgãos como o Ministério Público e associações e sindicatos de servidores do setor da saúde.