O senador José Medeiros (PPS) reuniu-se com o presidente da VALEC Engenharia e Construções (do governo federal), Bento Jose de Lima, para cobrar rapidez no início das obras Ferrovia que vai ligar Goiás com o Norte de Mato Grosso e até Vilhena em Rondônia e de lá para o exterior para escoar a safra agrícola, produção madeireira e demais produtos.
Como é obra gigantesca, foi dividida. O trecho da Ferrovia Transcontinental, ligando Lucas do Rio Verde, onde haverá terminal de cargas, até Vilhena terá 740 km de extensão, com investimento previsto no PAC de R$ 5,5 milhões. A Valec informa que "o estudo está concluído, houve uma redução da extensão do traçado previamente estimado pelo PAC, que era de 740km e agora passa a ser 646km como nova meta. O processo de planejamento e execução é longo. Começou em 2010 e foram concluídos estudo de impacto ambiental, traçado geométrico e o EVTEA. Só Notícias apurou que, para este ano, deve ser feito o aerofotogramétrico, conclusão do projeto básico (que ainda pode ficar para 2016). A licença prévia de instalação pode sair em 2016 e o início das obras em 2017.
"Estive com o presidente para cobrar agilidade. Gostei do "posicionamento que a VALEC está adotando que as novas concessões vem sendo feitas com outro modelo que é possível a concorrência e barateamente do frete. Atualmente, o preço da tonelada transportada nos vagões de trem é praticamente mesmo levado por caminhão. A empresa que detém monopólio cobra do jeito que quer", disparou Medeiros, em discurso no Senado, referindo-se a empresa que faz transporte de grãos até um terminal na região Sul do Estado.
O trecho da ferrovia de Campinápolis (GO) tem 901 km de extensão até Lucas do Rio Verde. O Projeto Básico desse trecho, contratado pela VALEC, foi finalizado. O investimento previsto no PAC para este trecho é de R$ 4,09 bilhões.
(Infográfico: Valec)