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Emanuel Pinheiro pondera dados do governo sobre operação carnaval

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O deputado Emanuel Pinheiro (PR) chamou atenção para os dados divulgados pelo governo em que houve redução dos índices de criminalidade no carnaval em Mato Grosso. O anúncio foi feito na semana passada, durante coletiva, que contou com a presença do governador Pedro Taques (PDT) e secretário de Segurança Pública, Mauro Zaque.

Segundo o parlamentar, os dados não servem de parâmetros, já que a festa popular foi prejudicada devido à falta de incentivos. “Essa atitude inviabilizou a realização da festa na capital e interior do Estado. Parece que a forma que escolheram de acabar com a violência foi acabar com o carnaval”, afirmou.

Pinheiro expôs também os prejuízos vivenciados pelos comerciantes da baixada cuiabana. “Não só acabaram com o carnaval como só avisaram que ela não ocorreria, aos prefeitos e os comerciantes, no primeiro dia de festa. Quase quebraram dezenas de comerciantes, que de última hora, juntaram seus trocados para ganharem um pouco a mais durante o período festivo”, exemplificou o parlamentar, com o caso de Nossa Senhora do Livramento.

Em se tratando do tradicional carnaval de Cuiabá, o deputado criticou a redução dos espaços públicos nesta edição de 2015. “O carnaval cuiabano tem duzentos anos. Ele é bicentenário, tanto de rua quanto de clube. O carnaval se limitou à Praça da Mandioca e ao desfile na avenida Mato Grosso. Detalhe, em 2014, 12 bairros tiveram sua festa popular, esse ano todos eles foram cancelados”, comentou.

Outro fator criticado pelo parlamentar foi a conduta do Corpo de Bombeiros, se posicionando contra a realização das festas, em conseqüência ao desastre ocorrido na Boate Kiss, em Santa Maria/RS, revivendo a tragédia daquela localidade do país, na qual centenas de jovens morreram asfixiados, após incêndio na casa de festas.

“O nosso carnaval popular ocorre na rua e não em ambiente fechado. O comandante dos Bombeiros não foi a Nossa Senhora do Livramento, não esteve em Rosário Oeste. Deliberadamente alegaram falta de efetivo e segurança acabaram com o carnaval, para depois, apresentarem um balanço, dizendo que o saldo da violência foi de 30%. Neste caso, não teve o carnaval, portanto, é óbvio que o saldo deveria ser menor”, justificou o parlamentar.

VINDE VEDE – O deputado aproveitou o grande expediente da sessão plenária para reverenciar a festa cristã, o Vinde Vede, que atraiu cerca de 40 mil pessoas durante os dias 14, 15, 16 e 17 de fevereiro do corrente ano, no memorial Papa João Paulo II, em Cuiabá/MT. O evento é uma realização da Arquidiocese de Cuiabá, na pessoa do Arcebispo Dom Milton Santos.

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