O ex-deputado federal Roberto Dorner (PSD) não deve deixar a política tão cedo. Articulando adesões para reativar o Partido Liberal (PL), Dorner disse, ao Só Notícias, que não descarta concorrer às eleições para prefeito em 2016. “Eu faço parte do processo político de Sinop. Então, posso sim ser candidato, por que não? Nada me impede. Posso dizer que isso já está até sendo cogitado, mas estou tranquilo. Quando a gente afirma algo, passa a ser perseguido. Eu fico mais quieto agora, até mesmo porque eu não decido sozinho esta questão”.
Apesar dos seus esforços para reerguer o PL antes de setembro (tempo hábil para concorrer nas próximas eleições), o ex-parlamentar ainda pensa em permanecer no PSD. “Eu estou colaborando apenas, após um pedido que partiu quando eu ainda estava no Congresso Nacional (circula nos bastidores que a missão teria sido ofertada pelo ministro das Cidades, Gilberto Kassab). Ninguém sabe como será a reforma política, portanto, vamos fazer parte de um bloco partidário e se acontecer de derrubarem os blocos, a gente junta e faz uma sigla só. Mas vou ficar no meu partido. Ainda tem muita coisa para acontecer”, afirmou.
Roberto Dorner também evitou falar sobre possíveis nomes convidados a participar do PL. “Não tem ninguém convidado. Mandamos 20 mil panfletos para várias cidades e estamos pegando assinaturas para criar a sigla. Adesão não é filiação. O partido não está pronto ainda. Vários partidos têm nos ajudado com esta tarefa, inclusive, o PSDB. Agora, quem vai se filiar, aí é outra situação”, apontou.
O Partido Liberal foi criado em 1985. Em 21 de dezembro de 2006, no entanto, foi anunciada a sua fusão com o Partido de Reedificação da Ordem Nacional (PRONA), liderado por Enéas Carneiro. Após a morte de Eneas, foi formado o Partido da República (PR), liderado em Mato Grosso, atualmente, pelo senador Wellington Fagundes.