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Alta Floresta: prefeito em exercício pode ser afastado se não conseguir ampliar prazo de contratações

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O prefeito em exercício, Angelo Campos (PSB), solicitou ao Ministério Público a prorrogação do prazo que vence hoje para fazer as contratações de profissionais de saúde no município. O limite estabelecido pelo MP inicialmente foi de 15 dias. “É impossível cumprir as obrigações neste período. A gente precisa fazer um processo seletivo e isso leva alguns dias”, afirmou Ângelo, ao Só Notícias.

Caso a promotoria negue o pedido de prorrogação, o prefeito também poderá ser afastado. “Pode acontecer, o que posso fazer? Talvez nomearão um interventor. A questão é que havia muitas questões para resolver, e já fizemos muita coisa. Estou confiante que será prorrogado”, emendou.

Entre as medidas que o prefeito em exercício já providenciou estão a diminuição do horário de atendimento da prefeitura, que passou a ser em apenas um turno; exoneração de 12 dos 14 secretários; cerca de 30 demissões no quadro funcional; e um projeto de reformulação do Poder Executivo que envolve junção de secretarias e outras mudanças. Uma das metas é baixar o limite prudencial de gastos, hoje estimado em 54%. O objetivo é “moralizar a administração, que estava desacreditada”.

Ele também exonerou 12 secretários, nomeou 7 novos e para 5 funções não houve nomeações visando corte de gastos. A secretaria de Finanças passou a ser comandada por Dioni Ferreira, na Administração, Indústria, Comércio, Claudinei Jesus, Saúde, José Luís Teixeira, Meio Ambiente e Agricultura, Aparecida Sicuto, a pasta de Educação e Cultura ficou com Lenita Kroker, Assistência Social com Sirlei Vaz,  Obras, Adelino Campião.

Conforme Só Notícias já informou, o prefeito Asiel Bezerra (PMDB) Asiel foi afastado porque foi constatado serviço inadequado aos usuários dos postos de saúde e dos PSF’s do município, falta de médicos nas unidades e do descumprimento da carga horária por parte dos profissionais existentes.

A justiça decidiu que, embora o prefeito tenha sido informado por meio de petições, “constatou-se que as medidas determinadas (pela justiça) não vinham sendo adotadas na maioria dos postos de saúde, que continuava sem atendimento médico, sendo que por 5 vezes houve a necessidade de intimação dos agentes políticos para comprovarem o efetivo e integral cumprimento da medida, inclusive com a advertência de possibilidade de afastamento de suas funções e, no entanto, o descumprimento persistiu”.

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