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Leitão critica falta de diálogo de ministério com setor madeireiro e cobra ‘nova realidade’

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O deputado federal Nilson Leitão (PSD) criticou, hoje, o MInistério do Meio Ambiente por ter publicado portaria 'confusa' que "trouxe insegurança para o setor madeireiro em Mato Grosso e demais Estados" ao ser interpretado que não poderiam ser extraídas espécies como cedro, itaúba, garapeira, jatobá, jequitibá e cerejeira. A ministra Izabella Teixeira garantiu que não há proibição para comercialização e vai deixar claro isso aos órgãos fiscalizadores (Ibama, PRF).

Leitão e o senador Waldir Raupp (PMDB-RO) articularam a audiência de dirigentes de entidades do setor florestal, ontem à tarde, com a ministra. "O que falta para o ministério e governo de forma geral é sentar com o setor produtivo e discutir as medidas, sem impor como se fosse uma ditadura. A ministra garantiu que isso não ocorrerá mais e que não tem 'preconceito' com o setor. Ao cotnrário. Mas ela expôs que o setor precisa se corrigir muito", disse o parlamentar mato-grossense. "Inclusive, na audiência, um pesquisador da Embrapa detalhou que não há ameaças de extinção das espécies em Mato Grosso, que a portaria supostamente proibiria", emendou.

O deputado avaliou que a audiência teve um fator positivo para iniciar uma nova relação entre ministério, o setor madeireiro, agricultura, reflorestadores. "Está sendo formado um grupo de trabalho com técnicos, dirigentes de sindicatos, federações que começa fazer levantamentos e análises, a partir de 15 de março, para atuação permanente para definir linhas de sustentabilidade do setor de base florestal", adiantou Leitão.

Ainda de acordo o deputado, a ministra aprovietou a audiência pra cobrar dos representantes dos governos estaduais na Amazônia que melhorem os órgãos de fiscalização para serem mais eficientes e combaterem extração e transporte ilegal de madeira.

 

 

 

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