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Ministra recebe líderes de MT e esclarece que não há proibição para extrair espécies de madeira

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A ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, disse, esta tarde, para lideranças do setor madeireiro e políticas de Mato Grosso, que está havendo equívoco de interpretação de portaria que proibidira extração seletiva de algumas espécies como cedro e itaúba, garapeira, jatobá, jequitibá e cerejeira.

O presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte de Mato Grosso (Sindusmad), Gleisson Tagliari, disse que a ministra explicou que a portaria teve "má redação, pois o ministério quis dizer uma coisa e o setor entendeu outra". Por isso ocorrerá a regulamentação e o setor conseguiu com a ministra o compromisso que todos os projetos de manejo aprovados (para retirada seletiva de árvores), protocolados e os estoques permanecem de maneira alterada, podendo ser praticados. A mudança ocorre com o projetos apresentados após a data da portaria. Com a nova normatização para fazer o manejo deverá haver 15% de portas sementes, sendo que anteriormente era 10%, explicou o presidente, ao Só Notícias.

Tagliarotambém disse que um trabalho técnico deve ser apresentado em até 6 meses para comprovar que essas espécies não são vulneráveis, pelo menos em Mato Grosso. Ele comsidera que um grande avanço para o setor de base florestal foi o compromisso da ministra em criar um grupo técnico para estudar essa e as próximas portarias que poderão ser publicadas. Elas serão feitas e passarão por análise do grupo para que não ocorra mais esse tipo de desentendimento.

Os deputados Nilson Leitão e Dilmar Dal Bosco também estiveram na audiência com a ministra Izabella, além de lideranças do setor produtivo e políticas do Pará, Rondônia, Acre e Amazonas.

Conforme Só Notícias já informou, em Mato Grosso,  a Secretaria de Meio Amviente, que havia tomado a mesma decisão do ministério, voltou atrás, e hoje publicou decisão que revogava a restrição para extração seletiva destas espécies, O setor madeireiro expôs ao governo estadual que a medida traria muitos prejuízos para o setor, que é um dos mais importantes da economia mato-grossense. 

(Atualizada às 22:40hs)

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