Faltando ainda mais de 17 meses para o início do processo eleitoral de 2016, as articulações para a sucessão municipal em Cuiabá já começam a aquecer os bastidores políticos. Os rumores que começaram a circular no Palácio Alencastro de que o prefeito Mauro Mendes (PSB) não estaria disposto a tentar a reeleição, desencadeou a discussão nos partidos.
Contudo, Mendes, que acaba de iniciar a segunda metade de seu primeiro mandato eletivo, esquiva-se das especulações. “Estou preocupado em asfaltar bairros, em resolver os problemas de amanhã, de depois de amanhã, em saber como vamos enfrentar 2015 ainda”.
O socialista era cotado para disputar o governo em 2018, no entanto, com a eleição de seu aliado, o governador Pedro Taques (PDT) e a possibilidade do pedetista concorrer à reeleição, Mendes poderia desistir de um segundo mandato, mirando uma cadeira no Senado, nas próximas eleições gerais, quando serão abertas duas vagas.
No entanto, ele afirma que ainda é muito cedo para falar sobre isso. De acordo com o prefeito, sobre sua permanência no Executivo Municipal, a decisão será tomada somente em junho de 2016.
Como presidente do diretório estadual do PSB, contudo, ele já prevê a necessidade de articulação da sigla, que vem crescendo em Mato Grosso, nos últimos anos, para ampliar sua participação nos municípios. No último pleito, o partido triplicou sua participação na Assembleia Legislativa, com a conquista de três cadeiras, e na Câmara Federal, elegeu dois deputados.
Enquanto Mendes se esquiva da decisão, a possível chapa adversária já se articula na escolha de um candidato à prefeitura de Cuiabá, tendo o ex-presidente da OAB, Francisco Faiad e o ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva, numa disputa interna no PMDB.